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Bitcoin e criptomoedas são tema de programa da TV Justiça

A TV Justiça, canal de televisão público coordenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), exibiu nesta segunda-feira, 10 de agosto, uma reportagem sobre Bitcoin e criptomoedas.

Mais especificamente, a matéria do programa Justiça em Questão abordou os riscos e benefícios das criptomoedas.

Além disso, mostrou como as transações financeiras digitais estão mudando o cenário tributário, os negócios e os meios de pagamento.

Adoção das criptomoedas

Para esclarecer os aspectos legais dos criptoativos, a reportagem exibiu uma entrevista com o advogado Alexandre Atheniense, especialista em Direito Digital.

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Atheniense observou que, desde que o Bitcoin foi criado, houve uma expansão muito grande na utilização dos ativos digitais.

Isso porque as criptomoedas facilitam, dentre outras coisas, as transferências de remessas de valor para o exterior.

Por outro lado, ele observou que o Bitcoin e outras criptomoedas não podem ser controladas pelo Banco Central. Por isso, tornou-se a solução de pagamento ideal para determinados tipos de negócios.

Regulamentação dos criptoativos

Questionado sobre a regulamentação dos criptoativos no Brasil, Atheniense destacou:

“A regulamentação especificamente nós ainda não atingimos. Nós estamos em uma fase em que o Banco Central está fazendo um teste em um ambiente de teste regulatório que se chama sandbox. Para que, fazendo essa emulação de como é que se poderia regulamentar essas transações, em uma próxima etapa nós atingiríamos mais maturidade para poder, então, fazer a regulamentação das criptomoedas.”

Por outro lado, o advogado observou que, sob o aspecto tributário, a Receita Federal já obriga que as exchanges declarem todas as transações realizadas em suas plataformas.

Além disso, conforme observou, é necessário declarar a posse de criptomoedas no Imposto de Renda.

Portanto, para o advogado, a tendência é buscar algum nível de regulamentação para proteger todos que, de uma forma muito crescente, têm utilizado as criptomoedas.

Popularidade das criptomoedas

Atheniense ainda informou que, proporcionalmente à sua população, o Brasil é o segundo país do mundo em volume de transação de criptomoedas.

O que, segundo ele, revela a popularidade que essas modalidade de pagamento já atingiu no país.

Ao mesmo tempo, revela os problemas no setor que precisam da regulamentação.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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