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Bitcoin e criptomoedas devem seguir em alta no segundo semestre, afirmam especialistas

Especialistas brasileiros do mercado de criptomoedas estão otimistas com o segundo semestre de 2020.

Eles consideram que o Bitcoin e outras criptomoedas devem seguir em alta e veem um cenário favorável no curto e longo prazo.

A série especial “Onde investir no 2º semestre”, do portal Seu Dinheiro, entrevistou alguns importantes personagens desse mercado.

Primeiro Semestre

Todos os entrevistados concordaram que, embora o primeiro semestre tenha sido marcado pela crise da Covid-19 que derrubou o preço do Bitcoin e de praticamente todos os ativos, o balanço foi muito positivo.

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Isso por conta da reação pós-queda que o Bitcoin apresentou. A principal criptomoeda do mercado acumula uma valorização de mais de 30% nos últimos três meses.

Já o mercado cripto como um todo, acumula um avanço de 28,89% no ano, segundo o Índice HDAI, da gestora Hashdex.

Essa valorização, é resultado tanto do having do Bitcoin que ocorreu em maio quanto do teste de resiliência imposto pela Covid-19.

Evolução do Bitcoin em 2020 (em dólar) Fonte: Coinmarketcap

O Halving do Bitcoin

De acordo com os especialistas, o impacto do evento no preço do BTC é muito mais pré-halving e no médio e longo prazo. Assim, já era esperado que a cotação não explodisse imediatamente. 

Mesmo com a pandemia, o evento contribuiu para acelerar a recuperação no Bitcoin, que no fim de abril voltou ao patamar dos US$ 10.000.

Os especialistas esperam que ocorra o mesmo que ocorreu nos dois primeiros halvings. Isto é, que o BTC atinja o topo cerca de um ano após o evento, chegando a US$ 20.000.

BTC como reserva de valor

A tese de que o Bitcoin é uma reserva de valor em momentos de crise, foi defendida pelos especialistas.

Como destacou João Canhada, CEO da Foxbit, o BTC se recuperou mais rápido que o ouro, reserva de valor tradicional.

E Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex, concordou:

“Não é que o Bitcoin, Ibovespa ou S&P caiu. Com exceção do dólar, todas as reservas de valores tradicionais caíram.” observou. Sampaio ainda disse que o momento foi essencial para demonstrar o amadurecimento da categoria.

Fabrício Tota, diretor da Mercado Bitcoin, disse que foi um teste muito duro ainda na “adolescência” das criptomoedas. No entanto, o desafio serviu para mostrar resiliência.

“O Bitcoin voltou mostrando que essa característica de ser uma rede distribuída, descentralizada, que não é controlada por governos ou bancos centrais têm valor em um momento que os BCs emitem moeda em larga escala.”

Investidores institucionais podem alavancar BTC

Além disso, os investidores institucionais chamam a atenção dos especialistas nesse novo fluxo de entrantes.

O aumento dessa demanda é visto como um fator que pode alavancar o Bitcoin. Isso se aliado à regulamentação e ao halving.

Para Canhada, o BTC deve atingir seu recorde em 2021 e um sinal para isso é o crescimento da posição da Grayscale, um dos maiores fundos de criptoativos.

“Isso mostra o importante movimento do dinheiro institucional vindo para cá, ainda mais em um momento de crise, traz bastante confiança para o setor.”

Quem concorda é Glauco Bronz Cavalcanti, sócio-fundador da BLP Asset. Para ele, uma pequena exposição desses fundos à criptoativos já injeta muito recurso no setor. Assim, pode refletir em uma valorização no curto e médio prazo.

“Duplo hedge”

Fernando Carvalho, CEO da QR Capital, destacou a possibilidade de ‘duplo hedge’ devido a desvalorização do real frente ao dólar. Isso porque as criptomoedas possuem referência global em dólar, aumentando assim a valorização em Real.

“Ao mesmo tempo que você compra um ativo escasso, com potencial valorização como reserva de valor, você também se expõe ao dólar, que é uma moeda forte”. 

Altcoins e DeFi

No que diz respeito à valorização das altcoins, os especialista apontam como favoritas as que permitem a criação de produtos DeFi. Assim, o Ethereum e o Maker são as principais apostas.

Fernando Carvalho, da QR Capital, enfatizou que a tecnologia pode simplificar processos e reduzir custos do mercado de capitais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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