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Bitcoin e crime? 90% das cédulas de dólar têm resquícios de cocaína

Um argumento comum com pessoas contrárias ao Bitcoin (BTC) é seu suposto potencial para fins ilícitos. Geralmente, o discurso envolve drogas.

Contudo, um estudo publicado pelo National Geographic em 2009 aponta para algo diferente. Cerca de 90% das cédulas de dólar nos Estados Unidos continham resquícios de cocaína.

Scott Melker, trader e entusiasta, levantou novamente o estudo 11 anos depois.

Parece cocaína, mas é dólar

De acordo com o estudo do National Geographic, quase nove em dez cédulas de dólar possuem resquícios de cocaína.

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Em 2007, o mesmo estudo foi conduzido, mas “apenas” 67% das cédulas estavam com resquícios de cocaína. Em outras palavras, um aumento superior a 20% ocorreu em apenas 2 anos.

Embora a conclusão seja a de que as notas sejam usadas como “canudinho” para inalar a droga, o estudo apontou que muitos resquícios são passados quando as notas são usadas em transações.

Tendo em vista o alto percentual de notas “contaminadas”, o discurso de que o Bitcoin é a moeda perfeita para o crime acaba fragilizado.

O trader Scott Melker publicou em seu Twitter:

“Críticos – Bitcoin é usado apenas por criminosos;

Fatos – Cocaíne é encontrado em 90% das cédulas de dólares nos Estados Unidos.”

Nos comentários, um seguidor de Melker comentou que o Bitcoin pode até ser utilizado por alguns criminosos, mas dólares são usados por todos.

Especialista no combate às drogas prefere que usem Bitcoin

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, um agente da unidade especial de combate às drogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) afirmou preferir que Bitcoin seja usada em esquemas de drogas.

Durante um episódio do podcast Off The Chain, Patrick O’Kain opinou sobre o uso de moedas fiduciárias e criptomoedas em crimes:

“Os casos com dinheiro físico são definitivamente os mais difíceis, é muito difícil rastrear as cédulas físicas. Quando é o dinheiro eletrônico, movimentado em contas bancárias, é muito fácil para rastrearmos e encontrarmos os culpados, pois as quantias precisam passar por instituições financeiras. Desta forma, é só coletarmos informações suficientes nesses casos e reduzirmos o número de instituições que poderão ser utilizadas para transicionar as quantias. No caso das criptomoedas, apesar de ser extremamente fácil rastrear o fluxo de dinheiro, é difícil saber quem são os proprietários das carteiras para as quais os ativos são enviados.”

Além disso, à época, O’Kain comentou que os dados do DEA apontam que menos de 1% dos usos do BTC se destinam a crimes.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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