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Bitcoin chega perto de recorde em último ajuste de dificuldade antes do halving

A dificuldade de mineração de Bitcoin – uma medida de quão difícil é competir pela recompensa gerada pelos blocos – chegou muito próximo de bater seu recorde histórico no último ajuste de dificuldade antes do halving.

De acordo com dados do site BTC.com, a rede do Bitcoin ajustou sua dificuldade de mineração para 16,10 trilhões (T) às 4:05 (UTC) da terça-feira, 03 de maio. O valor ficou muito perto da maior alta histórica da rede: 16,55 trilhões, marca registrada em março.

O aumento da terça-feira contrastou com o ajuste do final de março, que teve a segunda maior queda da história. Esse movimento foi causado em grande parte pela forte queda nos preços naquele mês, que levou mineradores a desativarem suas máquinas.

Último ajuste pré-halving

O ajuste mais recente foi a segunda vez que a dificuldade de mineração ultrapassa o limite de 16 trilhões. No entanto, espera-se que após o halving – que reduzirá pela metade a emissão de novos Bitcoins, de 1.800 para 900 unidades por dia – espera-se que o poder de computação da rede Bitcoin sofra uma queda.

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A dificuldade de mineração do Bitcoin é projetada para se ajustar a cada bloco de 2016, ou cerca de duas semanas, com base na competição em cada ciclo de ajuste. Se houver mais máquinas minerando, a dificuldade aumentará no próximo ajuste. Se houver menos, a dificuldade diminuirá. Com isso, mineradores tendem a desligar ou ativar suas máquinas de acordo com o movimento.

De acordo com dados do pool de mineração PoolIn, a potência média de hash conectada à rede Bitcoin nos últimos sete dias saltou para mais de 119 exahashes por segundo (EH/s), com a média dos últimos três dias em superando os 125 EH/s. Enquanto isso, o poder de computação médio nas últimas duas semanas é de 115 EH/s, apenas 1,4% maior que o ciclo anterior.

Impacto nos preços

Além do alto ajuste da dificuldade, a rede teve uma quantidade atípica de blocos minerados no final da semana passada, quando os mineiros registraram 16 blocos em aproximadamente uma hora – o normal é que sejam minerados cerca de 6 blocos por hora. Essa produção rápida de blocos pode ter sido um sinal de que o nível de dificuldade antes do ajuste atual estava muito baixo.

Isso sugere que o forte aumento do poder de computação da rede na semana passada ajudou a dificuldade de mineração a registrar um crescimento, visto que, se tivesse ocorrido de outra forma, a rede provavelmente teria sofrido um ajuste negativo.

O crescimento do poder da computação na última semana segue o salto de preço do Bitcoin de US$7.500 (R$40.000) para cerca de US$9.000 (R$49.000) em dois dias a partir de 29 de abril. A recuperação dos preços provou ser um salvador para as plataformas de mineração mais antigas.

Após a dramática liquidação do Bitcoin em 12 de março, a dificuldade e o poder de hash da rede registraram um declínio de 16%. Como o preço do Bitcoin se recuperou após a forte queda de 11 de março, a competição da mineração subiu novamente.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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