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O mercado de criptomoedas esteve em recessão durante a maior parte da semana passada, com a queda dos preços causando liquidações em todo o mercado. A principal criptomoeda, o Bitcoin, não foi poupada dessa queda, registrando perdas de mais de 20% em toda a semana.
Na manhã desta segunda-feira (24), embora pequenos ganhos tenham sido registrados, o mercado segue em baixa. Todo o valor do mercado de criptomoedas caiu para cerca de US$ 1,6 trilhão, o que é uma queda notável, já que o mesmo atingiu cerca de US$ 3 trilhões em novembro de 2021.
O Bitcoin não conseguiu se recuperar das últimas quedas e caiu mais 3% neste domingo. De acordo com a CoinGecko, o preço da criptomoeda estava em US$ 33.628 por volta das 7h. Apesar da baixa e de fortes indicativos de compra para os investidores, a moeda permanece sem previsão de alta.
Os volumes de negociação para esta moeda durante as últimas 24 horas estão em torno de US$ 31 bilhões, mostrando o aumento das vendas em todo o mercado.
A segunda maior criptomoeda do mercado também segue em baixa. A Ethereum, concorrente direta do BTC, registrou mais 11,5% em queda nas últimas 24 horas. De acordo com a CoinGecko, o preço da ETH às 7h era de US$ 2.245. A diferença entre o preço do ATH da Ethereum e seu preço atual já chega a 50%.
Além disso, A Solana, uma das altcoins com maior potencial no mercado, registrou mais 19% em queda neste início de semana. Apesar dos grandes projetos na blockchain da SOL, a moeda caiu para o nível de US$ 80.
De acordo com a CoinGecko, as demais criptomoedas seguiram a tendência do mercado. Moedas como Cardano, BNB, XRP, Polkadot, Dogecoin e Avalanche registraram quedas que chegaram a 17%.
| # | Nome | Preço | 24h % | 7d % |
| 1 | Bitcoin (BTC) | US$ 33.375,22 | -6.3% | -22.9% |
| 2 | Ethereum (ETH) | US$ 2.227,54 | -12.2% | -33.6% |
| 3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,07% |
| 4 | BNB (BNB) | US$ 345,66 | -10.8% | -31.6% |
| 5 | USD Coin (USDC) | US$ 0,996338 | -0.7% | -0.5% |
| 6 | Cardano (ADA) | US$ 0,997295 | -12.9% | -30.8% |
| 7 | XRP (XRP) | US$ 0,571588 | -8.1% | -27.7% |
| 8 | Solana (SOL) | US$ 86,42 | -16.4% | -43.6% |
| 9 | Terra (LUNA) | US$ 63,09 | -8.2% | -29.7% |
| 10 | Polkadot (DOT) | US$ 16,66 | -11.4% | -41.1% |
*Preços atualizados às 8h, do dia 24/01/2022, de acordo com os dados da CoinGecko
O presidente de El Salvador e apoiador das criptomoedas, Nayib Bukele, sempre teve um humor leve perante as críticas recebidas ao seu governo.
Desta vez, em sua página oficial no Twitter, Bukele postou uma montagem de uma foto sua “vestido” com o uniforme da rede Mc Donald’s de fast food. Essa é uma referência a um meme da internet, onde os holders indicam suas perspectivas de carreira quando o Bitcoin cai.
Desde o início da crise do mercado de criptomoedas, o Bitcoin já perdeu cerca de 50% do seu valor de ATH. A falta de uma previsão de alta acende os memes no Twitter.
No entanto, o valor atual do Bitcoin está em torno de US$ 33 mil. Enquanto isso, o Mc Donald’s paga apenas US$ 11 por hora para seus funcionários no país.
O Banco Central da Coreia do Sul encerrou a primeira fase para a implementação de moedas digitais no país. De acordo com um relatório publicado nesta semana, a primeira etapa foi concluída com sucesso em dezembro de 2021.
A primeira fase da Moeda digital do Banco Central, ou CDBC, consistiu em pequenos testes. O BC da Coreia se certificou da eficiência de fabricação, emissão e distribuição em um ambiente simulado. De acordo com o relatório, as moedas digitais funcionaram bem nos testes.
Com o resultado positivo, o Banco Central da Coreia agora estuda a implementação de novas funcionalidades. O objetivo é que possam ser feitos pagamentos offline e que as moedas tenham total segurança contra hacks. Entretanto, ainda há mais uma fase de testes para ser feita.
A segunda fase de testes começou agora em janeiro e vai até junho de 2022. Até lá o banco planeja avaliar usabilidade e segurança, para só então passar para as próximas etapas.
Um dos principais reguladores de valores mobiliários da Europa declarou que a UE deve considerar a proibição de formas de mineração de criptomoedas com uso intensivo de energia.
Falando em uma entrevista recente ao Financial Times, o vice-presidente da Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados, Erik Thedéen, argumentou que a mineração de Bitcoin se tornou uma questão nacional e alertou sobre os riscos ao meio ambiente e às mudanças climáticas.
Thedéen pediu que os reguladores europeus considerassem a proibição da mineração de prova de trabalho – como usada pelo Bitcoin e várias outras blockchains (por exemplo, Litecoin) – para incentivar uma mudança no setor para alternativas mais eficientes em termos de energia, como prova de participação (PoS).
Os comentários de Thedéen, confirmam dados coletados na China após o banimento das criptomoedas no país. Em maio de 2021, a China impôs uma proibição à mineração de criptomoedas, o que levou a migração de grupos de mineração para países mais eficientes em termos de energia.
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