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Bitcoin bate recorde histórico em valor de mercado

Normalmente, Bitcoin e Ethereum possuem relações bastante diferentes. Contudo, neste fim de semana ambos quebraram uma importante marca ao mesmo tempo.

A marca em questão foi o valor de mercado realizado. Diferente do valor de mercado comum, o valor realizado leva em consideração somente as criptomoedas em circulação.

No caso do Bitcoin, ele atingiu um pico histórico no domingo (15) quando chegou aos US$ 6,9 mil (R$ 37.260). O último grande movimento deste indicador havia sido na alta histórica de 2017.

A Glassnode, por meio de seu perfil no Twitter chamado Glassnode Alerts, apontou o recorde:

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Curiosamente, o aumento no valor de mercado realizado ocorre ao mesmo tempo em que o volume médio de transação declina.

O gráfico abaixo, também exibido pelo Glassnode Alerts, mostra a queda no volume médio:

Já o valor de mercado realizado do Ethereum atingiu a maior alta em 22 meses um dia antes. Assim, seu preço alcançou os US$ 257 (R$ 1.387) no sábado (14).

Enquanto isso, o preço “atual” do Bitcoin voltou ao patamar dos US$ 16 mil. Ele registrou um aumento de 2,03% nas últimas 24 horas, atingindo US$ 16.274 (R$ 87.453).

Por outro lado, o preço do Ethereum teve uma leve queda de 0,53%. O criptoativo é negociado a US$ 456 (R$ 2.434).

Valor de mercado realizado

O preço realizado é uma métrica alternativa. Ele é derivado de uma métrica intitulada “valor de mercado realizado” originalmente proposta pela Coin Metrics.

Ela foi criada como uma alternativa ao “valor de mercado atual” de uma criptomoeda. No valor de mercado comumente praticado, apenas se multiplica o valor unitário pelo suprimento.

Entretanto, no caso do valor de mercado realizado, o cálculo é diferente. Ela leva em consideração a soma multiplicada de todos os Bitcoins pelo último horário de negociação registrado.

Desta forma, ao levar em conta somente os Bitcoins em circulação, a métrica confere uma imagem mais confiável da rede.

A ideia é excluir desse cálculo todos os Bitcoins que estão acumulados em carteiras há muito abandonadas.

Ele também exclui Bitcoins que estão ou podem estar perdidos para sempre, seja pela morte dos seus donos, perda de senha e outros fatores.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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