Em março, o CriptoFácil noticiou sobre o brasileiro que registrou a marca Binance no Brasil. A exchange processou o homem a fim de obter o direito de registro.
De acordo com O Globo, a Binance venceu a disputa e poderá iniciar oficialmente sua expansão no Brasil.
Mayra Siqueira, representante da Binance no Brasil, falou com o CriptoFácil sobre o caso.
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) já havia registrado a marca Binance para o advogado Paulo Renato Dallagnol.
Segundo a reportagem, Dallagnol também registrou em seu nome diversas marcas de criptomoedas globais.
Com a vitória judicial, a decisão do INPI foi anulada, dando à Binance o direito de registrar a marca no Brasil.
Com isso, a empresa pode lançar um site em português, bem como participar de feiras, eventos e ainda veicular anúncios com sua marca.
Apesar da decisão ser liminar, o advogado da Binance, José Carlos Vaz, afirmou que “dificilmente será revertida”.
Mayra Siqueira falou ao CriptoFácil o que a vitória representa, na prática, para a Binance em solo tupiniquim.
Siqueira declarou:
“Esse foi um resultado importante, porque permite que a Binance continue trabalhando para oferecer o melhor serviço aos seus usuários. Também ajuda a prevenir que pessoas possam ser vítimas de golpes utilizando a marca da Binance.”
Assim sendo, a vitória da exchange ajuda até mesmo a proteger usuários de possíveis fraudes utilizando a marca.
Recentemente, a Binance anunciou que está procurando mais vendedores P2P de criptomoedas no Brasil.
O objetivo é integrá-los em sua plataforma P2P global. Sobre os benefícios, a exchange informou:
“Os principais vendedores da plataforma P2P da Binance ganham em média entre US$ 3.000 e US$ 5.000 por dia. Atualmente, as margens de lucro dos comerciantes da América Latina estão entre 0,6% a 5%.”
É uma chance de usuários de criptomoedas do Brasil de integrar a plataforma e auferir ganhos consideráveis.
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