Binance cria seguro de US$ 1 bilhão para proteger fundos de usuários

A expansão do mercado de criptomoedas e os enormes volumes negociados atrai cada vez mais agentes maliciosos. De forma recorrente, há protocolos, plataformas e exchanges de criptoativos sendo hackeados, com milhões em criptoativos sendo drenados.

Pensando nisso, a Binance, uma das maiores exchanges do mundo em volume negociado, informou a criação de um fundo de seguro para seus usuários. O fundo está avaliado em US$ 1 bilhão com base no preço de 29 de janeiro.

Binance Secure Asset Fund

De acordo com um memorando da plataforma acessado pela Bloomberg News, a Binance destina dinheiro para a reserva de emergência desde julho de 2018.Agora, a empresa resolveu consolidar os fundos em um só lugar, o Binance Secure Asset Fund.

Conforme destacou o CEO da Binance, Changpeng Zhao, o CZ, o valor do fundo oferece uma proteção eficaz:

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“Na Binance, sempre dissemos que ‘os fundos estão seguros’. E hoje o tamanho do Binance Secure Asset Fund atua como uma proteção eficaz, bem como proteção para os usuários contra esses problemas improváveis”, disse CZ no memorando.

Ataques hacker ao mercado cripto

A iniciativa da Binance é anunciada menos de duas semanas após o hack à popular exchange de criptomoedas Crypto.com.

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, no dia 20 de janeiro a exchange confirmou a perda de 4.836,26 Ether (ETH), 443,93 Bitcoin (BTC) e cerca de US$ 66.200 em outras criptomoedas.

O total roubado, considerando as cotações do momento da invasão, foi avaliado em US$ 33,9 milhões. Ou seja, cerca de R$ 184 milhões. 

Segundo a exchange, este valor foi roubado de 483 usuários que tiveram retiradas não autorizadas de suas contas. A Crypto.com afirmou que estas pessoas serão reembolsadas através de um novo fundo criado pela plataforma.

Além da exchange, inúmeros protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), inclusive alguns baseados na Binance Smart Chain (BSC), já foram alvo de hackers.

O caso mais recente noticiado pelo CriptoFácil foi o hack ao projeto DeFi Qubit Finance, baseado na BSC.

A exploração resultou em um prejuízo de US$ 80 milhões aos usuários da plataforma. Segundo o site DeFiYield Rekt, esta é a sétima maior exploração em DeFi em termos de valor roubado.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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