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Bill Miller investe 50% de seus fundos em Bitcoin: “proteção contra crises”

O famoso investidor Bill Miller resolveu apostar alto no mercado de criptomoedas. Mais especificamente, Mille aplicou 50% de seus fundos pessoais em Bitcoin (BTC) e vários outros criptoativos.

A estratégia de Miller foi revelada por ele durante uma entrevista ao programa WealthRack. De acordo com o investidor, a medida faz parte de uma estratégia de proteção contra crises financeiras. Para Miller, nenhum ativo do mercado faz isso melhor do que o BTC.

“Eu acho que o investidor médio deve se perguntar: ‘o que tenho em me portfólio que fornece esse tipo de histórico?’ O BTC está muito, muito subpenetrado, pode fornecer um serviço de seguro contra catástrofe financeira que ninguém mais pode fornecer. Além disso, ele pode subir dez vezes ou cinquenta vezes. A resposta é: nada”, disse Miller.

Miller, fundador e diretor de investimento da Miller Value Partners, foi um dos primeiros grandes investidores a comprar BTC. Sua primeira compra ocorreu ainda em 2014, quando a criptomoeda sequer era reconhecida como investimento em Wall Street.

Sete anos depois, Miller notou um interesse renovado pelas criptomoedas e voltou a comprar. O investidor já afirmou que o BTC é um investimento seguro e que tem potencial para destruir todas as moedas fiduciárias.

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Investidor nega “risco de concentração”

Miller é, até hoje, um dos investidores mais bem-sucedidos da história. Seu fundo Legg Mason Capital Management Value Trust Fund detêm o recorde de superar a rentabilidade do índice S&P 500 por 15 anos consecutivos, entre 1991 a 2005.

Na entrevista, Miller admitiu que concentrar 50% de seu capital em criptomoedas vai contra muitos dos princípios da disciplina financeira, como a diversificação. Mas se defendeu afirmando que algumas das pessoas mais ricas nos EUA – como Jeff Bezos (Amazon), Mark Zuckerberg (Meta) e Warren Buffett (Berkshire Hathaway).

Miller disse que a sua decisão de investir veio após ouvir uma palestra de Wences Casares, CEO da carteira Xapo. Casares disse que o BTC é utilizado como ferramenta de proteção em países com alta instabilidade financeira.

Nesse sentido, o investidor destacou proteção contra a hiperinflação, nacionalização dos bancos e confisco de ativos. De fato, os países mais pobres do mundo são justamente os que possuem a maior taxa de adoção do BTC.

“Eu comprei alguns [em 2014], e comprei um pouco mais com o tempo. No total, investi cerca de US$ 500. Então parei de comprar. E eu não comprei há anos até apenas a primavera de [2021]. Ele atingiu US$ 66.000 e depois em quatro semanas caiu pela metade”, disse Miller.

Este movimento todo citado por Miller ocorreu em abril e em novembro de 2021. Após o primeiro ciclo, o investidor começou a comprar quando a criptomoeda valia US$ 30.000. “Se há muito mais pessoas usando, há muito mais dinheiro vindo do mundo de capital de risco”, explicou.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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