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Bilionário mexicano abandona planos de minerar Bitcoin, ‘É mais barato comprar”, disse

O empresário e bilionário mexicano Ricardo Salinas Pliego abandonou seus planos de se aventurar na mineração de Bitcoin (BTC).

Segundo ele, há incerteza na questão tributária, o que implicaria em riscos de perdas em investimentos que ele não estaria disposto a correr.

Além disso, ele afirmou que, em vez de minerar Bitcoin, é muito mais vantajoso comprar a criptomoeda:

“Decidi que o que vou fazer é comprar mais Bitcoins. Vamos deixar os mineradores minerarem. (…) Sou investidor e o que vou fazer é comprar meus Bitcoins.”

De acordo com Salinas Pliego, se uma mineradora de Bitcoin não tiver sua produção ‘vendida’ haverá grandes prejuízos operacionais, contábeis e fiscais. Afinal, nenhuma receita será obtida.

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“Você minera Bitcoin, deixa no inventário e não teve renda. Você vai para as despesas: a depreciação das máquinas de mineração, a operação, a energia, os trabalhadores…”, disse.

Dessa forma, ele reforçou que comprar Bitcoin é muito mais barato e lucrativo do que minerar.

“Parece que comprar Bitcoin diretamente é menos arriscado do que infraestrutura de mineração. Mas isso tem a ver com o apetite ao risco. A análise deve ser quantos Bitcoins a máquina te custou e quantos a energia vai te custar. Montar um pool não é uma coisa tão simples, é preciso conhecimento, porém, qualquer um pode comprar um Bitcoin”, destacou.

Bitcoin

Embora pareça que Salinas Pliego está abandonando suas ideias de montar um pool de mineração, ele admite que terá “pequenas máquinas” para minerar, não por dinheiro, mas para cooperar com a segurança da rede Bitcoin.

“Recomendo a todos que também comprem o máximo de Bitcoin possível porque o negócio fiduciário vai nos levar a um final muito ruim”.

Conforme destacou o bilionário, para a mineração existem dois insumos fundamentais: acesso a energia e maquinário.

Quanto ao primeiro ponto, ele admitiu ter pensado que ter eletricidade disponível teria uma vantagem na mineração no México, “mas não é assim”.

“Achei que ter acesso à energia traria alguma vantagem para a mineração, mas acontece que não é o caso. Eu tenho a possibilidade de vender essa energia para o mercado por US$ 0,14, mas para a mineração de Bitcoin ser lucrativa, ela precisa custar menos de US$ 0,04”, concluiu.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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