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Biden planeja ações para dificultar acesso à criptomoedas por cibercriminosos

O governo dos Estados Unidos está trabalhando em uma série de ações, incluindo sanções, para reprimir o uso de criptomoedas em ataques de ransomware por cibercriminosos.

De acordo com uma matéria do The Wall Street Journal desta sexta-feira (17), pessoas com conhecimento de caso disseram que o governo Biden passará a fazer um rastreamento mais rigoroso dos fundos pagos a hackers.

O Departamento do Tesouro dos EUA planeja impor sanções já na próxima semana, disse o relatório.

Além disso, o departamento emitirá uma nova orientação sobre os riscos associados à facilitação de tais pagamentos de ransomware. Isso incluirá multas e outras penalidades.

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O texto do WSJ acrescenta que as novas regras de combate à lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo também terão como objetivo limitar o uso de criptomoeda para pagamentos em ataques de ransomware e outras atividades ilícitas. As regras devem chegar ainda este ano.

EUA quer impedir que hackers recebam criptomoedas

Em uma reunião virtual com membros do Congresso na quarta-feira (16), a vice-conselheira de segurança nacional Anne Neuberger disse que a Casa Branca havia criado uma “força-tarefa de ransomware”.

O objetivo é interromper as operações de ransomware, bem como confrontar o uso de criptomoedas em ataques. Ademais, a estratégia inclui trabalhar com aliados para encorajar outras nações a não abrigarem atacantes.

Neuberger apontou que não havia um padrão de segurança cibernética para a indústria privada. Nesse sentido, caberia ao Congresso estabelecer um procedimento para que isso aconteça.

Hacker à Colonial Pipeline

Em maio deste ano,  o oleoduto Colonial Pipeline foi alvo de um ataque de ransomware paralisante. O ataque à maior rede de transportes de combustíveis dos Estados Unidos resultou em um decretou de estado de emergência.

O decreto atingiu 17 Estados do país e suspendeu as restrições de horário para o transporte rodoviário de combustíveis.

Dias após o hack, revelou-se que a companhia pagou US$ 5 milhões em Bitcoins aos hackers para liberação dos sistemas.

Cerca de um mês depois, o Departamento de Justiça disse conseguiu recuperar US$ 2,3 milhões em Bitcoin da empresa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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