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Banco Central lança solução para facilitar uso do Pix no e-commerce

O Banco Central (Bacen) lançou na quinta-feira (22) um novo serviço envolvendo o Pix, que ampliará seu uso em compras e pagamentos online. Trata-se do serviço de iniciação de transação de pagamento do Pix. A novidade está vinculada ao Open Banking, o sistema de compartilhamento de dados financeiros.

Na prática, os chamados iniciadores de pagamento atuarão como intermediários para realizar transações entre duas instituições. No entanto, o serviço será dará apenas mediante autorização do cliente.

Isso será especialmente útil nos casos em que a instituição que faz a transação do pagamento com Pix for diferente do banco que detém a conta do usuário pagador.

Em outras palavras, o usuário poderá efetuar pagamentos através de aplicativos que não sejam do seu banco onde a chave Pix foi cadastrada. Exemplo disso são os aplicativos de mensagens e de redes sociais.

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O iniciador, por sua vez, solicitará ao banco do usuário que transfira o valor correspondente para a conta do lojista, por exemplo.

Pix em apps de redes sociais

Para tanto, a autoridade monetária anunciou uma nova resolução que visa criar a modalidade de iniciador de pagamento:

“Nesse contexto, o Banco Central aprovou a Resolução BCB nº 118, atualizando as regras do Pix. Entre as novidades, está a criação de uma nova modalidade de participação, o iniciador, destinado às instituições financeiras ou demais instituições autorizadas a prestar o serviço de iniciação e que tenham, no âmbito do Pix, o objetivo exclusivo da prestação de serviço de iniciação de transação de pagamento.”

Além disso, as instituições participantes do Open Banking terão até 30 de agosto para implementar requisitos técnicos e os procedimentos operacionais para o compartilhamento do serviço de iniciação. 

De acordo com o Bacen, a novidade pretende facilitar ainda mais os pagamentos e transferências com o Pix. Ademais, visa aumentar a competição e fortalecer o uso do meio de pagamentos nos casos envolvendo empresas, especialmente no comércio eletrônico.

Segundo o Bacen, o iniciador de pagamentos viabilizará transferências por meio de aplicativos como de mensagens e redes sociais:

“Ao realizar uma transferência utilizando um aplicativo específico fornecido pelo iniciador (aplicativos de gestão financeira, de mensagens, redes sociais etc.), será possível iniciar um Pix a partir do próprio aplicativo. Ele automaticamente direcionará o usuário para o aplicativo de seu banco para autenticar a transação.”

Outra forma de uso possível é nas compras online. No caso, quem adquirir um produto ou serviço em sites ou aplicativos (de delivery, transporte etc) não precisará fazer a leitura de código QR ou usar o Pix Copia e Cola.

Em vez disso, o usuário será automaticamente direcionado para a tela de autenticação no aplicativo do seu banco. Em seguida, após a transação ser concluída, ele será redirecionado de volta para a loja virtual ou App.

Cronograma do serviço

Conforme explicou o Bacen, a implementação do novo serviço será feita em etapas. Isso porque as instituições precisam de tempo suficiente para efetuar os ajustes nos seus sistemas e realizar os testes. Com base nisso, o cronograma inicial prevê:

  • 30 de agosto: inserção manual e chave Pix;
  • 30 de setembro: diretamente pela instituição que prestar o serviço de iniciação;
  • 01 de novembro: QR Code estático e dinâmico.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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