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Banco Central cria laboratório para incentivar o desenvolvimento de blockchain no Brasil

O Banco Central, em parceria com a Fenasbac, criou o Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) com o objetivo de fomentar e incentivar o desenvolvimento de soluções financeiras e tecnológicas no Brasil utilizando, principalmente, tecnologias disruptivas como inteligencia artificial, machine learning, analytics e blockchain.

A iniciativa faz parte da Agenda BC+, que busca inserir o banco na vanguarda tecnológica mundial. No caso do LIFT, o espaço funcionará em um ambiente virtual e será destinado ao desenvolvimento de protótipos, que posteriormente poderão transformar-se em produtos ou serviços nas aceleradoras dos bancos ou em universidades. O laboratório conta com apoio de grandes empresas como Microsoft, IBM e AWS.

“Há um universo enorme a ser explorado e as empresas financeiras apoiadas em soluções tecnológicas moldarão cada vez mais o modo de concorrência no Sistema Financeiro Nacional e global. Tenho certeza que as inovações ali gestadas contribuirão para maior competição nesse mercado e ainda com potencial para aumentar sua eficiência e gerar grande valor à sociedade brasileira, tanto aos clientes quanto para os provedores de produtos e serviços financeiros. Quanto mais pesquisadores e desenvolvedores conhecerem o laboratório, mais chances de colocarmos em prática ações eficazes para a evolução do Sistema Financeiro”, destacou o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn.

Segundo Goldfajn, desde o final de 2016, o banco vem comandando uma ampla agenda de trabalho que tem como objetivo revisar questões estruturais do BC e do SFN, nesse contexto, o LIFT pode ser uma oportunidade importante para proposição de soluções que se traduzam em ampliação da inclusão financeira e, consequentemente, do desenvolvimento econômico e financeiro do país.

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A fase de inscrições de projetos para o LIFT termina em 24 de junho e os projetos selecionados serão anunciados em 16 de julho. A partir desse momento, os proponentes terão 90 dias para o desenvolvimento de um protótipo da solução apresentada.

Bancos brasileiros incentivam setor fintech

Os bancos nacionais têm liderado o incentivo em inovação no país e vêm promovendo inúmeras iniciativas para o setor fintech. O Bradesco, por exemplo, possui um banco digital, o Next, que já conta com 150 mil correntistas e uma média de 3 mil novas contas abertas por dia e vem buscando desenvolver novas soluções em parcerias com startups que integram ou participam do programa inovaBra, o espaço de incentivo do banco, criado há três anos.

Já o principal concorrente do Bradesco, o Itaú Unibanco, anunciou, segundo o Valor Econômico, para agosto de 2018, a ampliação do espaço de empreendedorismo Cubo, de uma área de 5 mil m2 para 20 mil m2. “A ideia é ampliar o número de startups de 55 para 210”, diz Candido Botelho Bracher, presidente do banco. Em outra frente, o banco assinou, no início de junho, uma parceria com a aceleradora Startup Farm para se aproximar do ecossistema de startups.

O Banco do Brasil estruturou uma operação de open banking com a ContaAzul, que oferece uma plataforma de gestão e controle financeiro para pequenas e médias empresas. A expectativa é que novas Application Programming Interface (APIs) que permitem a integração de O programa de aceleração “Ahead Banco do Brasil” selecione até dez startups para proverem soluções para o banco.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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