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Baleias aproveitam queda para acumular 80.000 Bitcoins, revelam dados

Os grandes investidores acumularam 80.000 Bitcoins (BTC) desde 19 de maio, conforme dados divulgados pela empresa de análise Santiment. O estudo levou em conta a chamada “lista de ricos”, ou seja, endereços com 1.000 BTC ou mais.

No total, os endereços com mais de 1.000 BTC possuem 7,89 milhões de unidades, ou R$ 1,5 trilhão na cotação atual. É a maior quantidade de BTCs acumulados desde março deste ano.

O resultado foi avaliado como positivo pela Santiment, ainda mais depois da recente recuperação no preço do BTC. Para a empresa, os dados mostram que a força compradora está longe de diminuir.

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“As baleias não estão diminuindo seu acúmulo. Este é um forte voto de confiança para os compradores, visto que as principais partes interessadas estão enchendo suas carteiras”, disse a Santiment.

Tendência de baixa serviu como acumulação

Os dados mostram que, tal qual foi previsto por vários traders, a queda do mercado abriu uma zona de acumulação. Por sua vez, ela foi aproveitada pelos grandes investidores.

Ainda que existam riscos no caminho, como a famigerada Cruz da Morte do BTC, o otimismo dos investidores manteve a força compradora ativa. A confiança nos fundamentos do BTC permanece igualmente em alta.

Além disso, os investidores de longo prazo mostram maior resiliência em suas acumulações. Por exemplo, eles são menos inclinados a vender na primeira queda, mas compram forte quando a correção acontece.

Um desses grandes investidores foi a MicroStrategy, que mais uma vez comprou na baixa. A empresa emitiu cerca de R$ 2 bilhões em dívida a uma taxa de 6,12% ao ano. O objetivo, naturalmente, foi reforçar o seu caixa de BTC, que possui mais de 92 mil unidades.

Conforme relatou o CriptoFácil em 8 de junho, o trader brasileiro Augusto Backes destacou como positiva a recente correção no preço. A queda abriu uma armadilha de urso que, por fim, favoreceu o lado comprador.

Fatores de atenção

No entanto, ainda existem tormentas no horizonte de navegação do BTC. Uma delas ocorreu nesta quinta-feira (10), após a divulgação do índice de inflação nos Estados Unidos.

O Consumer Price Index (CPI) subiu 0,6% em maio e 5% na base anual, superando as expectativas dos economistas. A elevação pode levar o Federal Reserve (Fed) a rever sua política de juros baixos, algo que tende a impactar ativos de risco como o BTC.

“Uma elevação muito surpreendente do CPI tornará o lado abaixo de US$ 30.000 muito vulnerável, e estamos mais preocupados com isso agora”, disse a QCP Capital, horas antes da divulgação do índice.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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