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Bacen e Facebook discutem sistema de pagamento do WhatsApp nesta quarta-feira

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, o Banco Central do Brasil (Bacen) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) foram contrários ao sistema de pagamentos do WhatsApp.

Neste cenário, o presidente do Bacen se reunirá nesta quarta-feira com membros do Facebook para discutir sobre o tema.

A justificativa sustentada por Bacen e CADE é um possível “dano à competitividade”.

Bacen e Facebook se reúnem

De acordo com a agenda de Roberto Campos Neto, a manhã do presidente do Bacen será cumprindo despachos em Brasília.

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O primeiro compromisso da tarde de Campos Neto, mais precisamente às 13:30h, envolvendo uma conversa com diversos membros do Facebook. Toda a comitiva é voltada aos produtos do WhatsApp.

Para tratar de “assuntos institucionais” na sede do Bacen, em Brasília, o presidente da instituição se reunirá com:

“Matthew Idema, Diretor de Operações do WhatsApp Global; Will Cathcart, Chefe do WhatsApp; Ricardo Augusto Nardim Fornari, Diretor de Produto do WhatsApp; Pablo Bello, Diretor de Políticas Públicas para Mensageria Privada na América Latina do Facebook; e Eduardo Lopes, Gestor de Políticas Públicas do Facebook Brasil.”

A reunião tem duração prevista de uma hora, segundo a agenda do presidente do Bacen.

Bacen e CADE suspendem solução de pagamento

No dia 23 de junho, o Bacen emitiu uma nota requerendo a suspensão do sistema de pagamentos do WhatsApp.

A suspensão se deu diretamente sobre Visa e Mastercard, que deveriam parar de fornecer serviços à solução de pagamentos.

O Bacen justificou a decisão falando em “preservar o ambiente competitivo”.

O CADE, por sua vez, falou sobre a parceria com a Cielo. Segundo o Conselho, a empresa detém dominância no ramo de credenciamento e captura de transações.

O órgão então falou sobre “possíveis danos irreparáveis ao ambiente concorrencial”, e também pediu a suspensão da solução de pagamentos.

Facebook e Cielo terão 48 horas para cumprir a medida, caso contrário, uma multa de R$ 500 mil será estipulada para cada dia de descumprimento.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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