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Avalanche (AVAX) sobe 13% e entra no Top 10; Bitcoin volta a cair

Nesta terça-feira (12), mais uma correção se abateu sobre o preço do Bitcoin (BTC), que abriu o dia em queda de 1,5%. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda perdeu mais um suporte, dessa vez os US$ 42.000. Com a queda, um BTC vale US$ 41.759 até o fechamento desta matéria, ou cerca de R$ 202 mil em valores atuais.

Quem também caiu foi o preço do Ethereum (ETH), que perdeu 1,2% do seu valor e caiu para US$ 2.220, o que corresponde a pouco menos de R$ 11.000. Mas outras criptomoedas do Top 10 se valorizaram forte, como a BNB, que teve alta de 7,5%. A Cardano (ADA) também foi na mesma linha, se valorizando 8,6%, e a Solana (SOL) abriu em alta de 2,4%.

Só que o maior destaque do dia ficou com a criptomoeda da rede Avalanche, a AVAX, que liderou os ganhos do Top 10 com alta que chegou a 15,2%. Como resultado, a AVAX tomou o lugar da Dogecoin (DOGE) entre as dez maiores criptomoedas, já que o preço da memecoin registrou queda de 2,5%.

No Top 100, o desempenho das criptomoedas se mostrou misto, mas as valorizações se destacaram, sobretudo da KCS, que chegou a 34,9%, e a TIA, com alta de 20,1%. Já as perdas ficaram mais modestas: a XEC liderou as desvalorizações, mas caiu somente 4,9%, seguida pela FXS com queda de 4,3%.

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Apesar da queda no preço do Bitcoin e do Ether, o valor de mercado das criptomoedas teve leve alta de 0,3% e permaneceu em US$ 1,65 trilhão (R$ 8,15 trilhões). Ao mesmo tempo, o volume de negociação subiu 7,8% e movimentou US$ 79 bilhões. Tanto o BTC quanto o ETH viram suas dominâncias caírem, atingindo 51,9% e 17%, respectivamente.

AVAX dispara e Bitcoin crava topo

Um dos motivos para a queda do Bitcoin é a expectativa da nova taxa de juros nos Estados Unidos, que será divulgada na quarta-feira (13). Apesar da maioria dos analistas apostar na manutenção da taxa atual, o momento sempre gera volatilidade, interferindo no preço dos ativos de risco.

Além disso, o rali de alta que o Bitcoin experimentou nas últimas semanas foi bastante intenso, então uma correção era algo esperado pelo mercado. De acordo com Fernando Pereira, da Bitget, as recentes quedas nos preços indicam que o mercado já atingiu o topo, e que agora novas correções podem abrir oportunidades de compra.

“Após fechar o dia de ontem (segunda-feira, 11) com quase 6% de queda, o BTC se segurou próximo dos US$ 40.000. Acredito que a máxima do ano foi marcada em US$ 44.700 e que nos próximos dias trabalharemos próximos desse suporte de US$ 40.000, podendo até buscar liquidez em US$ 37.000. Lá seria uma ótima compra de BTC para surfar 2024”, disse Pereira.

Liquidações caem 53%

A queda no preço à vista (spot) do BTC também se refletiu nas liquidações, cujo volume caiu 53% nas últimas 24 horas de acordo com o Coinglass. Mesmo com essa queda, o mercado ainda registrou perdas totais de US$ 181 milhões, das quais US$ 113 milhões atingiram quem operava comprado.

Quem apostou na continuidade da alta do BTC sofreu as maiores perdas, com liquidações acima de US$ 60 milhões. Por outro lado, as liquidações dos vendidos chegaram a um volume total de US$ 63 milhões, e a AVAX liderou essas perdas ao liquidar US$ 7 milhões.

Mas a maior liquidação individual atingiu um operador de ETH na OKX, que perdeu US$ 3 milhões em seu contrato. No total, 62.919 traders foram liquidados nas últimas 24 horas.

Mapa de liquidações nas últimas 24 horas. Fonte: Coinglass.
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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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