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Argentina proíbe compra de Bitcoin com cartão de crédito

A expectativa era que o Bitcoin fosse beneficiado como reserva de valor após a Argentina restringir ainda mais o limite para compra de dólares por seus cidadãos. No entanto, isso caiu por terra. No dia 31 de outubro, o Banco Central argentino proibiu a compra de criptomoedas com cartão de crédito. O objetivo é reforçar o controle cambial no país, principalmente no que diz respeito ao uso do cartão de crédito no exterior. As informações são do site de notícias Infobae.

Comunicado faz país retroceder em relação ao uso de criptomoedas

Após o anúncio do retrocesso em relação à tendência mundial, as exchanges do país terão que abandonar a operação com o par BTC/ARS. A única possibilidade para a compra de criptoativos será através de fundos transferidos de uma conta bancária. O comunicado circular A6823 diz:

“As instituições financeiras e outros emissores de cartões locais devem ter aprovação prévia do Banco Central para obter acesso ao mercado de câmbio para efetuar pagamentos no exterior pelo uso de cartões de crédito, débito ou pré-pagos emitidos no país a partir de amanhã (01/11) quando esses pagamentos se originarem, direta ou indiretamente, através do uso de redes internacionais de pagamento, nas seguintes transações:

e) Aquisição de criptoativos em suas diferentes modalidades. “

Argentina é o país que possui melhor estrutura para Bitcoin na América Latina

Isso representa uma perda significativa para o mercado de criptomoedas na Argentina. Isso porque o país é um dos que mais utilizam Bitcoin na América Latina. Para se ter ideia, na capital Buenos Aires é possível até mesmo pagar o transporte público com Bitcoin. Além disso, a Argentina é o país onde há mais caixas eletrônicos da moeda digital na América Latina.  

Leia também: Argentina restringe ainda mais a compra de dólares após eleições e Bitcoin pode se beneficiar

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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