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Após notícia da Cboe, CME diz que não mudará nada nos seus futuros de Bitcoin

As coisas seguem normais no mercado de futuros de Bitcoin do Grupo CME, uma das maiores bolsas de Chicago, e a confirmação vem após a Cboe, principal concorrente da CME, inclusive em relação à oferta de contratos futuros de criptomoedas, anunciar o cancelamento da emissão de novos contratos futuros de Bitcoin.

Contatado pela CoinDesk na última sexta-feira, 15 de março, um porta-voz da CME disse que a bolsa não tem “nenhuma mudança para anunciar em relação ao contrato futuro de Bitcoin” e se recusou a comentar sobre o recuo da Cboe.

A afirmação é notável à luz das notícias de quinta-feira, 14 de março, que a Cboe não adicionará um contrato futuro de Bitcoin para negociação em março.

Isso significa que, depois que os últimos futuros negociados atualmente expirarem em junho, este mercado essencialmente não terá continuidade na Cboe Futures Exchange (CFE), pelo menos até que novos futuros sejam listados.

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“A CFE está avaliando sua abordagem em relação a como pretende continuar a oferecer derivativos de ativos digitais para negociação. Embora considere seus próximos passos, a CFE não pretende atualmente listar contratos futuros XBT adicionais para negociação”, disse a empresa em um comunicado aos investidores.

Um porta-voz da Cboe recusou-se a comentar além da atualização emitida na quinta-feira.

A diferença entre as bolsas não é tão surpreendente, uma vez que os volumes da CME foram aproximadamente mais do que o dobro da Cboe.

A partir de 14 de março, por exemplo, o volume diário de negociação dos futuros de Bitcoin da CME foi relatado em 4.666 contratos, em comparação com 2.089 contratos na Cboe.

Alguns participantes do mercado ofereceram várias explicações para o desempenho superior dos futuros de Bitcoin da CME.

Uma razão poderia ser a diferença na forma como as duas bolsas abordaram o produto e o comercializaram, disse Lanre Sarumi, CEO do derivativo de criptoativos Level Trading Field.

Em primeiro lugar, a CME disponibilizou seu produto para um grupo maior de traders desde o começo, explicou Sarumi, dizendo:

“Conectar à CME e à Cboe é caro. Se você já está negociando outros produtos em uma bolsa, então não há nenhum custo novo. Se não, você deve pagar por conectividade, licença de software, dados de mercado, conexões cruzadas etc – tudo isso apenas para negociar um novo produto?”

A Cboe colocou os futuros de Bitcoin em seu CBO Futuros (CFE), prossegue Sarumi, onde as pessoas na maioria das vezes trocam Futuros do CVOe Volatility Index (VX):

“Se você não negocia VX, você quer pagar centenas de dólares extras por conta apenas para brincar com Bitcoin?”

O grupo CME, por outro lado, colocou o Bitcoin no grupo de ações na bolsa CME, que oferece muitos produtos e classes de ativos que desfrutam de grandes volumes diários, disse Sarumi. Então, muitos traders que já negociavam vários ativos na CME não tinham etapas adicionais para entrar no Bitcoin.

Além disso, a CME investiu mais em promover seus futuros do que a Cboe, acredita Sarumi.

“Cboe era mais como ‘construa e eles virão’.”

O método de descoberta de preço também pode contribuir para a vantagem da CME: enquanto a Cboe depende de um leilão na exchange Gemini, a CME estabelece um preço agregado de vários mercados à vista, o que pode parecer mais confiável para os traders.

Leia também: Bolsa de Chicago Cboe deixa de listar novos contratos futuros de Bitcoin

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Amanda Bastiani

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