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Aplicativo Smashboard usa blockchain para ajudar vítimas de agressão sexual

Um novo aplicativo chamado Smashboard está explorando a capacidade da tecnologia blockchain de armazenar e registrar informações de forma anônima. O objetivo dessa rede alternativa de mídia social baseada na Índia é ajudar pessoas vítimas de agressões sexuais e assédio. O app apresenta recursos específicos para que essas pessoas possam denunciar crimes, formando uma comunidade on-line feminista. É o que afirma a jornalista indiana criadora da rede Noopur Tiwari. As informações foram publicadas pelo site de notícias The Next Web (TNW) em 04 de dezembro. 

“Procurar ajuda pode ser arriscado para os sobreviventes, e há consequências de revelar a identidade de alguém. Muitas vezes, os sobreviventes não diagnosticam um transtorno de estresse pós-traumático que atrapalha a busca de ajuda”, explica Tiwari.

Blockchain para denúncias seguras

O aplicativo usa a tecnologia blockchain do Ethereum para criptografar as mensagens dos usuários de forma a criar um ambiente online seguro que funciona como um “aliado digital”. Os recursos da plataforma incluem um diário indelével, com registro de data e hora, para que as vítimas de abusos possam informar os ataques. Esses dados poderiam até mesmo ser usados em processos judiciais de acordo com as informações. O app já pode ser baixada na Índia para dispositivos Android e iOS configurados em inglês, espanhol e francês.

O app oferece ainda uma rede de apoio formada por profissionais da área jurídica e também recursos de saúde mental. Um fórum para oferta e procura por ajuda na comunidade também está disponível. Todos os usuários podem permanecer anônimos ao usar o aplicativo que não coleta dados ou usa software de rastreamento de localização. 

De olho em uma criptomoeda

A fundadora do aplicativo afirmou que, apesar as criptomoedas serem proibidas na Índia, está planejando lançar sua própria moeda digital. Em entrevista ao site de notícias Quartz India, ela disse que se os criptoativos forem legalizados e regulamentados no país, a Smashboard poderá lançaR sua própria moeda, a “SMASH”. O ativo seria usada para financiar campanhas feministas, ferramentas digitais e iniciativas de investidores alinhados ideologicamente à causa. 

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“A moeda SMASH também funcionará no Ethereum. A Blockchain é aclamada como a tecnologia que, em um futuro próximo, transformará radicalmente a maneira como as coisas são feitas online. Na verdade, é potencialmente perturbador, porque é essencialmente um meio de descentralização”, disse Tiwari.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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