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Analista explica se Bitcoin consegue romper os US$ 10.500

Ultimamente, o Bitcoin tem visto uma queda na volatilidade, com sua faixa de preço limitada há um tempo.

Segundo o analista Akash Girimath, de fato, o mercado de baixa de 2018 contribuiu para que novos investidores de Bitcoin mantivessem certo pessimismo com o mercado.

E isso, segundo Girimath, tem afetado as possibilidades de uma disparada de curto prazo.

“Isso pode ser visto claramente quando os gráficos de vencimentos do BTC são observados”, disse.

Bitcoin luta para quebrar US$ 10 mil

Assim, para o analista, qualquer valor acima de US$ 10.000, particularmente US$ 10.500, é uma resistência extremamente difícil para o Bitcoin superar.

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“Desde agosto de 2019, o BTC não vê seu preço subir mais de US$ 10.800, ou seja, já faz quase um ano desde que o BTC começou a ser negociado abaixo de US$ 10.800″, observa.

Fonte: BTCUSD no TradingView

Além disso, para o analista, existem duas zonas de resistência particulares que impediram o preço de subir mais. Desta forma, combinando isso com a pandemia global e seus efeitos, o preço do Bitcoin sofreu um duro golpe.

No entanto, ao contrário das ações, o BTC se recuperou ao nível em que estava antes da queda.

Por outro lado, uma análise das muitas vezes que o BTC tentou violar as zonas de resistência confirma a existência de vendedores contínuos no mercado.

Muito tempo desde a última alta

O especialista aponta que, depois de quase dois anos e meio desde o último mercado em alta, o sentimento não é mais o mesmo. Entretanto, é preciso olhar a zona de acumulação.

“Antes da corrida de 2017, parece haver uma zona de acumulação em que o BTC se move lateralmente ou com baixa volatilidade média. Após essa zona de acumulação é quando o preço explode em alta, destruindo a maioria das zonas de resistência com facilidade”, revelou.

Gráficos contam uma história

Para justificar sua análise, o trader aponta gráficos que mostram a zona de acumulação em 2016 que precedeu a alta histórica de 2017, e um gráfico comparando-a com a situação atual do mercado.

Fonte: BTCUSD no TradingView

Ademais, segundo ele, o índice Medo e Ganância que mede o sentimento geral dos usuários de Bitcoin está intimamente relacionado ao preço do BTC.

Assim, o índice aponta para “medo” durante quedas de mercado como a “Quinta-feira Sangrenta” e registra a “ganância” durante corridas em alta.

Porém, no momento, este índice está parado no meio. Em outras palavras, isso mostra uma falta de sentimentos de alta ou baixa no mercado.

“Isso provavelmente se deve à falta de volatilidade e à negociação limitada ao preço do Bitcoin, que, por sua vez, influencia todos os outros criptoativos”

Portanto, para ele, todos os dados indicam um cenário “morno” que historicamente está ligado a uma alta iminente.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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