O mês de junho marcou uma estabilidade sem precedentes no mercado de criptoativos. E o baixo movimento resultou em quedas nos volumes de negociação.
De acordo com uma pesquisa do The Block Research, houve uma queda de 31,98% nas negociações no mercado à vista. Já nos mercados futuros, a queda foi de 40,39%.
Exchanges descentralizadas registram altas em volumes
Ao mesmo tempo, houve um aumento significativo nos volumes de negociação das bolsas descentralizadas (DEXs). As DEXs registraram um volume mensal de US$ 1,51 bilhão (R$ 8 bilhões) em junho.
O valor representou um aumento de 70% em relação a maio e um salto de 46% em relação à alta histórica de março.
A relação entre o volume das DEXs e das exchanges centralizadas (CEXs) também teve uma alta histórica, registrando 2,1%. Os lançamentos dos tokens da Balancer e da Compound em junho contribuíram para o aumento dos volumes nas DEXs.
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Os volumes mensais futuros de Bitcoin registraram um declínio considerável mês a mês. O volume de junho foi de US$ 332 bilhões (R$ 1.8 trilhões), contra US$ 557 bilhões (R$ 2.9 trilhões) em maio.
Métricas do Bitcoin reforçam estabilidade
Após a euforia com o halving em maio, junho registrou uma calmaria atípica no mercado. E os próprios indicadores do Bitcoin mostram isso.
O primeiro ajuste de dificuldade de julho deixou o hashrate da rede praticamente estável. Essa foi a primeira vez que isso aconteceu desde março de 2010.
Houveram apenas oito casos em que o ajuste de dificuldade ficou abaixo de 0,1%, tanto negativa quanto positiva. Além disso, este também foi o menor percentual de ajuste em toda a história do Bitcoin.
Em termos de preço, o Bitcoin encontra-se “preso” entre os US$ 9.000,00 e US$ 9.500,00 (R$ 49.000,00 e R$ 50.000,00). Recentemente, Tone Vays alertou que o preço do Bitcoin não passaria de R$ 54.000,00 em 2020.
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