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Amazon patenteia sistema DLT para provar autenticidade de bens de consumo

A Amazon, gigante do comércio de eletrônico e remessas, teve um pedido de patente concedido pelo Escritório de Marcas e Patentes dos EUA. O registro diz respeito à um sistema DLT (tecnologia de contabilidade distribuída) que ajudará a provar a autenticidade de bens de consumo. O pedido foi feito pela empresa há três anos. No entanto, ele só foi aprovado pela nesta terça-feira, dia 26 de maio.

Gerando confiança digital

De acordo com a patente, a implementação do sistema tem o objetivo de gerar “confiança digital” em toda a cadeia de suprimento de um item. Nesse sentido, o pedido de patente detalha:

“Os recursos são divulgados para uma interface para rastreamento verificável de um item por meio de uma cadeia de suprimentos usando um registro eletrônico distribuído.”

A Amazon cita um exemplo de caso de uso em que um item é adicionado a um sistema de catálogo. Neste caso, as informações do item podem ser incluídas no início do registro distribuído.

Além disso, o sistema pode incluir uma autoridade de certificação. Assim, essa autoridade irá verificar se os itens recebidos correspondem ao item incluído no catálogo. Logo, ela irá considerar uma ou mais regras de certificação nesse processo.

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“Se uma regra de certificação for atendida, um registro poderá ser adicionado para indicar a transferência do item de um provedor para o sistema de catálogo. As informações de certificação podem ser apresentadas dinamicamente com informações de descrição do item”, diz a patente.

DLT para garantir transparência

Segundo a Amazon, os sistemas distribuídos podem oferecer soluções atraentes no que diz respeito à “transparência, coerência, integridade ou segurança referencial”. Logo, a DLT pode proteger os dados contra alterações, remover falhas e evitar problemas de gerenciamento de uma autoridade centralizada.

A Amazon ainda cita a blockchain como um exemplo de registro distribuído. Mais precisamente, a empresa aponta o conjunto de produtos Hyperledger como uma forma de DLT usada.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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