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Alterbank anuncia venda de equities a partir de R$ 800

A startup de criptomoedas Alterbank anunciou o lançamento de um financiamento coletivo para captar R$ 2 milhões, com cota mínima de R$ 800.

O objetivo da campanha é investir em áreas de infraestrutura, tecnologia e produto, além de captação de clientes.

Em um comunicado encaminhado ao CriptoFácil nesta sexta-feira (25), o Alterbank destacou que o plano é se tornar o primeiro banco de criptomoedas brasileiro. 

Nesse sentido, a fintech planeja abrigar um ecossistema composto por plataforma de meios de pagamento, negociação e investimentos em criptoativos.

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Financiamento coletivo

A Alterbank explicou que as cotas dessa rodada de investimento podem ser adquiridas na plataforma Captable.

O montante de R$ 2 milhões equivale a 13,3% do capital social da empresa. Portanto, cada cota de R$ 800 corresponde a 0,0053% de participação acionária.

O CEO da Alterbank, Vinicius Frias, explicou que a captação equivalerá à rodada de capital semente. Ou seja, para empresas em estágio inicial. 

“Temos alguns investidores anjos e pre-seed, e esse capital nos ajudará a acelerar a estruturação da nossa operação para ajudarmos no crescimento do mercado de criptomoedas brasileiro, que é já é o quinto em número de usuários de Bitcoins, mas com potencial para crescer muito mais.”

Segurança e ideologia

O financiamento coletivo é uma modalidade regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Foi o meio escolhido pelo Alterbank por questões de segurança e por motivos ideológicos, segundo Frias.

Conforme dito pelo CEO, a ideia é permitir que os clientes da plataforma, a comunidade de criptoativos e o investidor pessoa física que deseja investir em uma startup façam parte do quadro societário do Alterbank.

Assim, tal iniciativa ajuda a construir o primeiro banco de criptomoedas brasileiro.

Além disso, Frias explicou ao CriptoFácil que o Alterbank está buscando fazer o caminho oposto das outras startups, o que chamou de uma “rota saudável”.

Isso porque, normalmente, as empresas captam dinheiro e depois desenvolvem o produto. Já o Alterbank optou por, primeiro, ter um produto e depois levantar recursos:

“A gente veio até aqui com pouco recursos e com uma equipe pequena. Mas temos um produto que é muito bom e a gente faz um trabalho absurdamente extraordinário na minha visão. Agora, a gente se sente preparado para dar um passo a mais na empresa e para isso a gente precisa dessa captação.”

Frias ainda comentou que a Alterbank acredita que é positivo esse movimento de trazer a comunidade para perto. 

“Se a gente tem um cliente que já usa o produto e já gosta do produto, faz muito sentido que eu traga essa pessoa como sócio. Vamos criar um ecossistema de embaixadores e eu acredito que tem tudo a ver com que a gente quer fazer no Alterbank”, ressaltou o CEO.

Sobre o Alterbank

Fundado em 2018, o Alterbank já possui mais de 20 mil clientes.

Os clientes da conta digital têm acesso aos serviços financeiros comuns dos bancos tradicionais, como transferências e pagamentos de contas. Entretanto, o Alterbank ainda oferece a possibilidade de usar criptomoedas para essas transações.

“Um de nossos diferenciais é usabilidade e acessibilidade. Tentamos simplificar  ao  máximo para que todas as operações sejam resolvidas em no máximo cinco toques e o cliente não demore mais de 30 segundos para encontrar o que busca”, destacou Frias. 

Além disso, a fintech oferece uma conta com cartão pré-pago VISA internacional.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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