Economia

Alckmin comenta aprovação de ETF de Bitcoin nos EUA: ‘Brasil saiu na frente’

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB) foi ao X (antigo Twitter) expressar sua satisfação com a recente aprovação dos primeiros fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin spot nos Estados Unidos pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

Na declaração feita nesta quinta-feira (11), Alckmin destacou a importância dessa decisão para o cenário financeiro global. Mas enfatizou que o Brasil já estava à frente nesse aspecto.

“Ontem a SEC, a ‘CVM estadunidense’, aprovou os primeiros pedidos de registro de ETFs de Bitcoin ‘spot’. Com isso, a maior economia do mundo passa a contar com fundos negociados em bolsa de preço à vista de BTC”, escreveu ele compartilhando um meme que diz: “Deus é brasileiro”

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Alckmin diz que CVM do Brasil foi pioneira com ETFs

De acordo com Geraldo Alckmin, a aprovação dos ETFs de Bitcoin spot nos EUA é uma “revolução silenciosa”. Isso porque permite a um público amplo alocar suas economias de forma mais segura em Bitcoin usando os canais institucionais. Em seguida, ele ressaltou que o Brasil saiu à frente dos EUA porque já havia liberado ETFs de criptomoedas:

“O Brasil mais uma vez saiu na frente, pois a CVM já havia concedido esse tipo de autorização”, declarou Alckmin.

O vice-presidente também elogiou os reguladores americanos por seguirem os passos do Brasil nesse sentido.

“Parabéns aos reguladores americanos por seguirem os mesmos passos, dando mais segurança e confiabilidade aos investidores!”

De fato, a CVM brasileira aprovou o primeiro ETF de Bitcoin do Brasil – e da América Latina – há quase 3 anos, em março de 2021. Conforme noticiou o CriptoFácil na época, o ETF aprovado foi o da QR Management, gestora da holding QR Capital.

Por conta desse pioneirismo, o Brasil se consolidou como um dos maiores mercados de ETFs de Bitcoin no mundo.

Conforme apontou o CoinGecko em um relatório publicado antes da aprovação de ETFs nos EUA, o Brasil é o quarto país do mundo em volume alocado em ETFs de Bitcoin spot, com US$ 296 milhões em dois ETFs: o Hashdex Nasdaq Bitcoin ETF e o QR CME CF Bitcoin FDI.

Além disso, dos 10 ETFs mais rentáveis em 2023 no Brasil, os nove primeiros estão vinculados à tecnologia e moedas digitais, demonstrando o protagonismo desse segmento. O Hashdex Smart Contract Platforms se destacou, registrando uma alta de 209,86% no ano passado.

Esse ETF está vinculado ao índice CF Web 3.0 Smart Contract Platforms Market Cap Index – Brazil, relacionado à tecnologia Web3 e plataformas de contratos inteligentes.

O segundo lugar no ranking pertence ao ETF Qr Cme Cf Bitcoin Reference Rate, com um aumento de 145,96%. Este fundo está vinculado a um índice que acompanha o preço médio do Bitcoin em dólares americanos. O terceiro lugar foi conquistado pelo ETF It Now Bloomberg Galaxy Bitcoin, também relacionado ao BTC, apresentando uma valorização de 135,23% no último ano.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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