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Airdrop fraudulento de LUNA 2.0 está em andamento, alerta Peck Shield

Os validadores de Terra (LUNA) aprovaram na última quarta-feira (25) a votação que vai implementar um hard fork na rede, criando a “Terra 2.0”.

E um airdrop de tokens LUNA 2.0 aos detentores da stablecoin UST e de LUNA está previsto para a próxima sexta (27). No entanto, os golpistas já começaram a agir.

Eles estão promovendo um “airdrop” fraudulento, conforme informou a empresa de segurança em blockchain Peck Shield.

Em sua conta no Twitter, a empresa alertou os usuários sobre o andamento da distribuição falsa de tokens.

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Distribuição de tokens fake

A Peck Shield explicou que o endereço do contrato Wrapped LUNA 2.0 emitiu milhões dos novos tokens. Em seguida, os enviou para endereços Ethereum de pessoas influentes no mercado cripto.

De acordo com o alerta do PeckShield, os destinatários populares desses novos tokens incluem Vitalik Buterin, Andreesen Horowitz, Three Arrows Capital e Justin Sun.

A ideia dos cibercriminosos é imitar o airdrop de relançamento da LUNA que ocorre na sexta-feira. Inicialmente, os tokens foram enviados ao Terra Deployer de um endereço anônimo nesta quinta. Depois, foram enviados aos indivíduos relevantes.

Os exploradores queriam enganar os usuários para que acreditassem que o endereço “Wrapped Luna 2.0” era um “deployer” de tokens Terra 2.0 real. Assim, pretendiam induzir os usuários a transferirem seus tokens LUNA antigos para esse endereço.

“A PeckShield detectou golpistas enviando Wrapped LUNA 2.0 para Terra Deployer e airdrop para VitalikButerin, Andreesen Horowitz, Three Arrows Capital, Justin Sun e Terra. Isso tenta enganar as pessoas de que é o airdrop oficial da rede Terra.”

No entanto, o CEO da Terraform Labs, Do Kwon, já havia deixado claro em seu plano de revitalização do ecossistema Terra que os detentores de UST e LUNA com ativos em “ponte” com a rede Terra não seriam elegíveis para o airdrop. Ou seja, os “airdrops” que ocorrem no Ethereum e em outras cadeias são fraudulentos.

Reestruturação de Terra (LUNA)

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, após sete dias de votação, os validadores da Terra (LUNA) aprovaram o plano de reestruturação da rede.

No total, os validadores deram mais de 305 milhões de votos. Isso correspondeu a 83,27% do quórum total. O “sim” ganhou com 200,4 milhões de votos (65,5% dos votos válidos).

Com a aprovação, a rede Terra será dividida em duas por meio de um hard fork. A Terra Classic será a rede antiga. Enquanto isso, a nova blockchain continuará com o nome de Terra. Esta divisão está prevista para ocorrer na sexta-feira (27).

A proposta sugere ainda um airdrop de tokens para os apoiadores do ecossistema. Quem ainda tem LUNA, que receberá o nome de Luna Classic (LUNC), ganhará novos tokens LUNA de forma proporcional. Os detentores de UST também ganharão os novos tokens. Mas a stablecoin UST será descontinuada.

Por fim, a proposta prevê a remoção da carteira do Terraform Labs (TFL), responsável pelo ecossistema, do airdrop. Ou seja, isso tornará a rede Terra uma cadeia totalmente de propriedade da comunidade.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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