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AgZero: vale mudar para a versão digital do Banco Safra?

O Banco Safra é o sexto maior do Brasil em ativos totais, somando R$ 182,1 bilhões. Dos bancos privados, ele é o quarto maior.

Na mesma frase é comum ver Safra e financiamentos, quase como se o banco fosse Safra Financeira.

Em outubro deste ano, o Safra anunciou a criação do AgZero, seu banco digital.

Contudo, será que a ferramenta de entrada do Safra no varejo é uma boa?

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Safra enfrenta concorrência consolidada

O AgZero chega apresentando traços comuns de outros bancos digitais, como o Nubank.

O Safra afirmou que não cobrará tarifas ou anuidade no cartão, e poderá oferecer serviços financeiros e não financeiros.

Ainda, no anúncio do AgZero foi dito que o banco digital já estará integrado ao Pix.

O grande problema é que, pelo menos no anúncio, o banco não apresenta nenhum diferencial. E isso é um problema.

Em junho deste ano, a Forbes Brasil lançou uma lista dos dez maiores bancos do país, segundo avaliações de clientes.

Os três primeiros do ranking são bancos digitais. Do primeiro ao terceiro, em ordem, são: Nubank, Inter e Neon.

Embora o AgZero tenha por trás Safra e financiamentos, talvez isso não seja suficiente para causar a migração de clientes.

Ademais, o fato do banco digital ter envolvimento com um banco “tradicional” pode até mesmo pesar contra na balança.

Principalmente se considerado um episódio do fim de 2019.

Máfia dos anos 20?

Sebastião Jesus Garozzo era superintendente do Safra e, em outubro de 2019, foi condenado a um ano de prisão.

O motivo é preocupante: Garozzo contratou um segurança para praticar fraudes em série contra comerciantes, conforme noticiou a Folha de São Paulo à época.

Jefferson Fiuza foi o homem contratado por Garozzo para ameaçar os comerciantes. Ele foi condenado a três anos de prisão.

Fiuza foi preso por perseguir um comerciante de Campinas, interior de São Paulo. No carro do segurança haviam 172 munições de pistola, uma faca, uma barra de ferro e um par de algemas.

Atribuindo a faca para cortar laranja, a barra de ferro para trocar pneus de seu carro, o par de algema para fetiche sexual e as munições para tiro ao alvo, a justificativa não convenceu.

A promotoria inclusive afirmou que a prática de Garozzo muito se assemelhava aos gangsters de Chicago na década de 20 do século XX.

O episódio marcou de forma negativa o Banco Safra, Safra Financeira ou qualquer que seja o nome atribuído ao grupo.

Assim, vale a pena lembrar: é possível que o AgZero seja prejudicado pelo passado de seu criador.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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