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Acusado de fraude, operador da BTC-e solicita extradição para a Rússia

Alexander Vinnik, operador da exchange BTC-e, está oficialmente buscando a sua extradição da Grécia, onde encontra-se preso, para a Rússia, de acordo com o portal de notícias Coindesk.

Um relatório do portal de notícias local russo e-Kathimerini, divulgado nesta quinta-feira, 21 de março, informa que Vinnik (que é cidadão russo) entrou com um recurso em um tribunal da cidade de Piraeus para liberação ou extradição para sua nação natal, alegando razões humanitárias.

Vinnik foi preso na Grécia em julho de 2017, depois que a polícia alegou ele que havia lavado pelo menos US$4 bilhões em dinheiro através da BTC-e, plataforma que operava Bitcoin desde 2011. Ele foi detido por lavagem de dinheiro, conspiração e transações em dinheiro realizadas por meios ilegais.

Desde sua prisão, a extradição de Vinnik tem sido procurada pelos governos dos Estados Unidos, Rússia e, mais recentemente, da França.

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Até o momento, Vinnik alegou ser inocente de todas as acusações. Ele disse uma vez:

“Eu não me considero culpado. Apenas trabalhei para a BTC-e fiz meu trabalho, e não é justo me acusarem desses crimes.”

O relatório também afirmou que Vinnik está em greve de fome há 90 dias, em protesto contra sua prisão. Ele precisou ser transportado para a corte de ambulância.

Os advogados de Vinnik dizem que sua vida está “em risco” e sustentam que as acusações contra ele são “infundadas”. Eles também criticaram o sistema judiciário grego por detê-lo por “mais do que os 18 meses permitidos para a prisão preventiva”.

O Departamento de Justiça dos EUA cobrou multa de US$110 milhões contra a BTC-e e uma multa de US$12 milhões contra Vinnik em julho de 2017. Se for condenado nos EUA, Vinnik também pode pegar até 55 anos de prisão.

No início deste mês, a WEX, o aparente sucessor da BTC-e, foi novamente ligado a fundos ilícitos obtidos através de ataques de ransomware. A empresa de auditoria PwC afirmou que dois iranianos que criaram um ransomware chamado SamSam estão vinculados à WEX e podem ter usado a exchange para lavar milhões em lucros ilegais.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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