O senador dos Estados Unidos Michael Williams, eleito no estado da Geórgia, ganhou destaque nas páginas policiais na última semana do ano. De acordo com o portal de notícias DC Forecasts, Williams foi preso e acusado de fraude de seguro relacionada a equipamentos de mineração de criptoativos.
A acusação e a prisão foram efetivadas depois que uma investigação provou que Williams mentiu sobre o roubo de equipamentos de mineração de criptoativos e computadores de seu escritório de campanha em Monroe Drive, em Gainesville.
O gerente de campanha de Williams alegou que os ladrões levaram todo o equipamento, que estava avaliado em mais de US$300.000. Ele mentiu para os policiais e para os investigadores depois de apresentar uma falsa alegação ao seguro.
O senador se entregou no dia seguinte ao Natal, 26 de dezembro, mas foi liberado depois de pagar uma fiança de US$10.000 na tarde do mesmo dia. Ele não comentou as acusações, mas seu advogado continuou a defendê-lo dizendo:
”O sr. Williams não fez isso. Nós ainda não tivemos acesso às evidências apontadas pela acusação. Embora eles não tenham revelado, tenho certeza de que irão em breve. Mas à essa altura, não sabemos se eles dizem que fizemos algo diferente do que a acusação diz.”
Williams já havia se envolvido com o ecossistema de criptoativos depois de apresentar o Projeto de Lei 464 no Senado estadual (nos EUA, cada estado possui seu próprio Senado). O objetivo do projeto era permitir que os órgãos de receita do Estado pudessem receber criptoativos como pagamento de impostos locais.
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O senador também tornou-se popular depois de dizer que implementaria um “ônibus de deportação” e até se considerava o candidato mais anti-imigração da história do Estado. Durante a campanha, ocorreram rumores de que seu ônibus de campanha estaria rodeado de mensagens como “Perigo: Assassinos, sequestradores, estupradores e outros criminosos a bordo” – boatos que não foram confirmados.