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Ações de Riot Blockchain e Coinbase estão entre mais negociadas por brasileiros

A Stake, plataforma que facilita o acesso de investidores brasileiros ao mercado norte-americano, avaliou as dez ações mais negociadas no exterior em 2021. Entre elas, duas são do setor de criptomoedas: a exchange Coinbase (COIN) e a mineradora Riot Blockchain (RIOT).

Surpreendentemente, a GamesStop foi a ação mais negociada do ano, seguida de outra “meme stock, a AMC. Entre elas, a Tesla de Elon Musk ocupou o segundo lugar.

Por fim, as gigantes de tecnologia como Apple e Microsoft fecham a lista. No total, cinco das dez ações negociadas pertencem ao setor de tecnologia e/ou criptomoedas.

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Atenção para os riscos

De acordo com Rodrigo Lima, analista de investimentos e editor de conteúdo da Stake, a presença da AMC e GameStop na lista é devido a forte valorização das ações no início do ano. Contudo, apesar da forte alta, estas empresas devem ser observadas com extremo cuidado.

“O investidor precisa se atentar aos riscos destas companhias, que passam por momentos delicados. Da mesma forma que estas ações sobem 30% em um dia, podem cair 30% em outro, com muitos investidores zerando suas posições com prejuízos”, afirmou.

Tanto a GameStop quanto a AMC não estão mais nas suas máximas, sendo que a primeira já registra uma queda de 40% desde o topo de 2021, quando atingiu mais de US$ 330. Entre as criptomoedas, a Riot já acumula uma valorização de 94% em 2021, enquanto a Coinbase registra perdas de 22% no ano.

Brasileiro procura diversificação e rentabilidade

O relatório da Stake ressalta o crescimento da busca por investimentos no exterior. Diversificação de carteira e preocupação com desvalorização do real são algumas razões para as apostas no exterior.

Nesse sentido, o investimento fora do país tornou-se cada vez mais facilitado devido ao aumento de corretoras nos Estados Unidos com foco em clientes brasileiros. Outro fator que levou ao crescimento foi a liberação do investimento em Brazilian Depositary Receipt (BDRs) ao pequeno investidor.

Ou seja, a exposição ao mercado estrangeiro pode ser realizada tanto pelos EUA quanto por corretoras brasileiras. Com a Selic em trajetória de baixa desde agosto do ano passado, a renda variável passou a ocupar maior espaço na carteira dos investidores.

Além disso, ter parte da carteira exposta fora do país traz um maior grau de segurança. Afinal, esses investimentos estão localizados fora da jurisdição do governo brasileiro e, portanto, imunes a instabilidade política e econômica do país.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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