As ações da Coinbase (COIN) tiveram uma alta de mais de 150% em 2023, impulsionadas pela alta do Bitcoin, que subiu mais de 40%.
Nos últimos 15 dias, as ações da bolsa registraram uma alta de quase 60%, ultrapassando mais de US$ 84 por ação. A alta das ações acontece também em meio a uma crise bancária nos Estados Unidos, o que leva os investidores a buscar refúgio em criptomoedas.
Apesar do sucesso, a ARK Invest de Cathie Wood, que comprou ações da Coinbase no ano passado, vendendo mais de um milhão em julho, a empresa quebrou sua sequência de compras, vendendo 160.887 ações da COIN no valor de mais de US$ 13 milhões em 22 de março.
A Coinbase tem acelerado seu “Go Broad, Go Deep”, que envolve a expansão de sua presença em todos os continentes, prova disso é o recente anúncio que a empresa fez sobre sua chegada no Brasil com a integração com o PIX.
Além disso, a empresa oferecerá um aplicativo e suporte por chat 24 horas por dia, 7 dias por semana em português do Brasil. Essa expansão no Brasil impulsionou ainda mais o preço das ações da Coinbase, aumentando em 12% apenas no último dia.
Isso ocorre, pois o Brasil é o maior mercado de criptomoedas na América Latina e considerado o primeiro passo para expansão da exchange em todo o continente americano.
Recentemente a Coinbase também destacou que pode sair dos EUA devido à incerteza regulatório do país com relação às criptomoedas e, como no Brasil isso não ocorre, há rumores de que o país seja mais do que apenas ‘um novo mercado’ para a empresa.
O encontro da Coinbase com o Brasil remonta a 2021, quando estabeleceu um polo tecnológico no país. Enquanto isso, seu braço de investimento – Coinbase Ventures – atua em toda a América Latina.
Isso inclui investimentos na Hashdex, uma empresa brasileira de gerenciamento de criptoativos, bem como na Ledn, uma plataforma de serviços financeiros baseada em cripto.
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