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Ações da Coinbase caem para o preço mais baixo de todos os tempos

O bear market do mercado de criptomoedas segue impactando de forma negativa o preço das ações da exchange de criptomoedas, listada na Nasdaq Coinbase. Na abertura do mercado nesta segunda-feira (12), o preço da COIN recuou para US$ 39,66 (R$ 210,83). Trata-se de seu preço mais baixo de todos os tempos. 

No momento da escrita, o preço das ações subiu ligeiramente e estão custando US$ 41,08, com uma valorização diária de 2,09%. Contudo, considerando as últimas semanas, o preço de COIN só caiu. Só no último mês, o preço caiu mais de 22%.

Já com relação ao início do mês de agosto, quando a exchange registrou uma breve alta, indo a US$ 98 – devido ao anúncio de uma parceria com a gestora BlackRock – a queda é de aproximadamente 60%. Na época, conforme noticiou o CriptoFácil, a maior gestora de recursos do mundo, com US$ 10 trilhões em ativos sob gestão, se uniu à Coinbase para oferecer aos seus investidores institucionais serviços de negociação e armazenamento de Bitcoin (BTC).

A última mínima registrada pela COIN foi em 22 de novembro deste ano, quando o preço da ação caiu para US$ 40,62.

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No ano passado, no dia em que a Coinbase listou suas ações da Nasdaq, os preços da COIN chegaram a US$ 400. Até hoje, este é o maior nível de preços. Desde então, o preço só declinou, acompanhando a queda das criptomoedas em geral. As ações da Coinbase perderam mais de 80% de seu valor este ano, ficando abaixo da maioria das criptomoedas. O Bitcoin, por exemplo, recuou pouco mais de 63% até agora em 2022.

Desempenho fraco em 2022

Vale destacar que o novo preço mínimo de COIN é registrado cerca de uma semana depois de o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmar que a receita da exchange de criptomoedas em 2022 será de 50% ou menos do que no ano passado. De acordo com ele, esse desempenho ruim se dará em razão do colapso da exchange rival, FTX, que abalou a confiança em todas as exchanges.

“No ano passado, em 2021, fizemos cerca de US$ 7 bilhões em receita e cerca de US$ 4 bilhões em EBITDA positivo, e este ano, com tudo caindo, parece, você sabe, cerca de metade disso ou menos”, disse Armstrong.

A crise do mercado também forçou a exchange a demitir uma parte considerável de sua força de trabalho. Após grandes rodadas de demissões no início deste ano, a Coinbase demitiu mais de 60 funcionários só no mês de novembro, em meio ao declínio de suas ações.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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