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Aceitação global do Bitcoin aumentou 702% desde 2013

De acordo com o CoinMap, recurso de monitoramento de aceitação de criptomoedas, o número de locais em todo o mundo que aceitam Bitcoin (BTC) subiu mais de 702% desde dezembro de 2013. Áreas com o aumento mais dramático de negócios oferecendo troca de bens e serviços pelo principal criptoativo do mercado são aqueles que já mostravam indícios mais fortes do uso de Bitcoin há cinco anos.

Talvez a parte mais notável do mundo, ao ver um aumento dramático nos locais que aceitam Bitcoin, seja a parte norte da América do Sul. Venezuela, Colômbia e Equador lideram o continente nesse sentido, conforme mostra o artigo publicado pela agência de notícias News BTC.

Aceitação global do Bitcoin está se espalhando rapidamente

O CEO da CoinShares, empresa de gestão de ativos digitais, destacou o aumento dramático no número de locais que aceitam BTC como método de pagamento. Ryan Radloff tuitou:

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No gráfico acima, Radloff mostra dados fornecidos pelo CoinMap para destacar o número crescente de locais que passaram a aceitar Bitcoin ao longo de um período de cinco anos – 31 de dezembro de 2013 a 31 de dezembro de 2018. Ele mostra o total de negócios amigáveis ao Bitcoin em todo o mundo em 2013 e a mesma figura no final de 2018. Os números são 1.789 e 14.113 respectivamente. No entanto, desde então, mais de 200 novos locais começaram a aceitar BTC, elevando o percentual total de 31 de dezembro de 2013 para 702,35%.

As áreas mais quentes no mapa de aceitação hoje são aquelas que já estavam adotando o Bitcoin no final de 2013. Elas incluem grande parte da Europa central, Reino Unido, Coreia do Sul, Japão, Taiwan e EUA.

Curiosamente, o mapa de calor mostra a América do Sul em 2013 como amplamente não aceitando o Bitcoin. No entanto, agora, há pouco mais de cinco anos, percebe-se uma imagem totalmente diferente.

Quase todo o norte do continente é pintado do mais escuro vermelho no mapa de calor mais recente – indicando alguns dos mais altos níveis de aceitação no planeta. Anteriormente, existiam pequenos centros de uso de Bitcoin que eram concentrados principalmente nas capitais da Argentina, Chile e Brasil. Agora, países como a Colômbia, o Equador e, é claro, a Venezuela estão mostrando predominantemente a forte aceitação de Bitcoin entre os comerciantes locais.

Ainda existem vastas áreas do planeta que a criptomoeda parece não ter chego ainda. Muita África, o Oriente Médio e grandes áreas da China mostram pouquíssimos pontos quentes em qualquer um dos mapas. Isso representa uma enorme oportunidade para os empreendedores da região – especialmente considerando que essas áreas também são aquelas que contêm o maior número de cidadãos desbancarizados.

Aceitação de Bitcoin não é a mesma coisa que a adoção de Bitcoin

Esse aumento dramático no número de locais que aceitam o Bitcoin é certamente encorajador para aqueles de nós com um interesse na adoção do BTC. No entanto, é importante não ficar muito animado com os números mostrados pelo CoinMap.

A razão simples para isso é que eles não dão nenhuma indicação real quanto ao uso real do Bitcoin. A informação de quantas transações de BTC cada uma das companhias mostradas pela CoinMap aceitaram no total permanece um mistério.

Leia também: Recife disputa posto de cidade com maior aceitação de Bitcoin do Brasil

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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