Categorias Notícias

8 empresas que pagam dividendos acima de 10% ao ano

A taxa Selic em níveis baixos levou o brasileiro a buscar novos investimentos. E, no caso do mercado de ações, existem empresas que pagam dividendos superiores a 10% ao ano. Ademais, ao contrário do senso comum, não é preciso correr altos riscos para obter esse retorno.

Nesse sentido, foi elaborada uma lista de oito ações que pagam altos dividendos ao ano. Os dados consideram o fechamento do mercado em 25 de maio. Ainda, são levadas em conta as distribuições de dividendos nos últimos 12 meses.

A maior parte é do setor elétrico, conhecido pela forte distribuição de dividendos, mas outros setores também entraram na lista.

Eletrobras (ELET6)

As ações da Eletrobras abrem o ranking na 8ª posição, com um Dividend Yield (DY) de 10,25%. Além de altamente lucrativa, a empresa teve forte valorização recentemente.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Por conta disso, as ações estão no maior patamar da sua história, cotadas a R$ 43. Ainda assim, ela consegue entregar um ótimo dividendo anual.

Minerva Foods (BEEF3)

A empresa do ramo de alimentos Minerva Foods é uma das maiores do país. No momento da escrita desta matéria, também é uma das maiores pagadoras de dividendos, com um DY de 10,28% ao ano.

O motivo do alto DY foi a queda no preço das ações. Em julho de 2020, as ações BEEF3 eram cotadas a quase R$ 14. Neste momento, porém, a ação vale R$ 9,87.

Contudo, a empresa manteve o pagamento de dividendos. Isso fez com que seu yield tivesse uma forte alta e chegasse aos níveis atuais.

Vivo (VIVT3)

A Vivo, que pertence ao grupo Telefônica do Brasil, é uma das maiores operadoras de telefonia e Internet do país. Além disso, historicamente, é uma ação considerada por entregar dividendos robustos aos acionistas.

Seu atual DY está em 10,35%. Mais uma vez, a queda nas ações teve impacto. O papel, que atingiu R$ 48 em 2020, hoje opera na casa de R$ 44. O lucro e a distribuição de dividendos se mantiveram constantes.

Cesp (CESP6)

A Companhia Energética de São Paulo entrega um DY de 10,41% atualmente. Assim como as duas empresas anteriores, sua ação tem operado em queda desde a pandemia.

Contudo, sua desvalorização foi um pouco mais branda do que o mercado. A ação, que custava R$ 28, opera atualmente na casa dos R$ 24.

CPFL (CPFE3)

Mais uma companhia elétrica, a CPFL, atua na região metropolitana de Campinas/SP. O DY da empresa está em 11,36%. Desta vez o alto dividendo não veio na queda das ações, mas sim na redução da dívida da empresa.

Em quase 3 anos, a CPFL reduziu em quase 50% em endividamento. De mais de 180% do seu patrimônio em 2018, hoje está em 94%.

Cyrela (CYRE3)

O setor imobiliário não é conhecido pela alta distribuição de dividendos. De fato, muitas empresas desse setor têm enfrentado dificuldades em suas operações. Entretanto, a Cyrela destoa completamente do setor.

A construtora e incorporadora de imóveis está com um retorno em dividendos de 12,56%. O motivo foi o crescimento do lucro da companhia, que superou os 200% de crescimento. A cifra atingiu R$ 1,8 bilhão em 2020.

Taesa (TAEE11)

A Taesa é um ponto fora da curva nesta lista, mesmo sendo mais uma empresa do setor elétrico. Suas ações estão no maior patamar de preço da história e, ao mesmo tempo, seu DY é extremamente alto.

Ela possui um dos melhores DYs da Bolsa brasileira, a 13,46%. De fato, na última quinta-feira (27), a Taesa distribuiu R$ 2,93 por ação, entre dividendo e juros por capital próprio. Esta foi a maior remuneração paga aos acionistas na história da empresa.

A receita líquida da Taesa dobrou de 2019 para 2020, somando R$ 3,6 bilhões.

Copel (CPLE6)

Por fim, a campeã da lista é mais uma do setor elétrico: a Companhia Paranaense de Energia. Nos últimos 12 meses, seu DY é de 15,72%.

Ao mesmo tempo, suas ações estão num preço próximo da sua máxima histórica. Assim como a Taesa, o DY alto não é resultado de queda dos papéis.

Nos primeiros meses deste ano, a empresa pagou R$ 0,66 dividendos por ação, mais do que o dobro do que foi pago em 2020 inteiro. O lucro da companhia subiu 95% em 2020, em comparação com 2019.

Leia também: Bitcoin e Ethereum estão prestes a retomar a alta, diz analista

Leia também: Empresas de criptomoedas devem seguir normas de bancos, diz MPF

Leia também: Em meio a FUD e golpes, especialista indica cuidados com criptomoedas

Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

Compartilhar
Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

This website uses cookies.