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7 exchanges da Coreia do Sul são alvo de ação em investigação sobre colapso de Terra (LUNA)

Uma equipe de promotores da Coreia do Sul fez uma incursão em sete exchanges de criptomoedas locais nesta quarta-feira (20). A ação faz parte da investigação sobre um caso de fraude relacionado ao colapso do ecossistema Terra (LUNA) e da stablecoin UST que ocorreu no mês de maio.

De acordo com a agência de notícias local Yonhap, os investigadores da Promotoria do Distrito Sul de Seul apreenderam registros de transações e outros materiais de Upbit, Bithumb, Coinone e quatro outras exchanges. Além disso, a equipe realizou batidas em outros oito locais, incluindo casas e escritórios de pessoas envolvidas no caso.

Agora, o próximo passo da equipe é analisar o material apreendido e interrogar as testemunhas do caso. Em seguida, os investigadores devem determinar o tamanho do dano e concluir se Do Kwon, cofundador de Terra, causou o colapso de forma intencionalmente.

Colapso de Terra (LUNA)

A moeda digital estável Terra USD (UST) perdeu seu peg de 1:1 com o dólar em maio deste ano. Por conta disso, a equipe Terra abandonou a UST em seu processo de reestruturação. Enquanto isso, o preço de LUNA foi praticamente a zero e virou LUNA Classic após o hard fork da rede.

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A derrocada da rede Terra impactou todo o mercado de criptomoedas. Empresas que eram expostas à LUNA, como a Three Arrows Capital (3AC), por exemplo, entraram em crise.

Ainda no mês de maio, conforme noticiou o CriptoFácil, os legisladores da Coreia do Sul convocaram Do Kwon para prestar esclarecimentos sobre o colapso de UST e LUNA. Além disso, após a crise do projeto, o país também passou a fazer “inspeções de emergência” em exchanges locais.

Em seguida, os promotores do país proibiram os desenvolvedores e os ex-desenvolvedores de Terra de deixarem o país. De acordo com portais locais, a proibição seria válida até a conclusão das investigações sobre o caso.

Enquanto isso, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, também está investigando Do Kwon. A SEC apura, em particular, se a venda da UST antes da derrocada violou os regulamentos de proteção ao investidor.

Ademais, também estaria em andamento uma investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro de Do Kwon.

De acordo com agências de notícias sul-coreanas, fontes disseram à SEC que Do Kwon sacava US$ 80 milhões em UST e LUNA todos os meses antes do colapso do ecossistema. Por isso, esta atividade está sendo considerada suspeita e relacionada à lavagem de dinheiro.

Mais recentemente, no início de julho, autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Sul firmaram um acordo de compartilhamento de dados sobre a investigação do caso Terra (LUNA).

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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