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7 em cada 10 usuários acreditam que o metaverso do Facebook roubará seus dados

Os jovens que o Facebook quer atingir com suas ações voltadas ao metaverso não estão muito interessados em participar dos planos da rede social.

Isso porque eles acreditam que o Facebook provavelmente quer possuir os dados dos usuários que entram no metaverso e eles não estão dispostos a isso.

Foi isso que revelou uma pesquisa que consultou 1.000 consumidores estadunidenses interessados ​​em interagir em mundos virtuais.

Uma esmagadora parcela de 87% prefere entrar em metaversos baseados em blockchains descentralizados, como Decentraland — construído no Ethereum — do que entrar no metaverso do Facebook.

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A pesquisa foi realizada pelo Advokate, grupo fundado por ex-alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Conforme destacou o levantamento, a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) são os que mais valorizam metaversos descentralizados.

Afinal, nestes mundos virtuais é possível comprar terrenos digitais para construir o que quiser. Além disso, é possível ganhar tokens jogando games como Axie Infinity e, ao mesmo tempo, adquirir uma moeda digital de governança para ter uma opinião sobre o destino do projeto em que eles interagem. E é isso que eles querem.

Facebook

Os jovens destacam ainda que o Facebook usa os dados coletados para vender publicidade. Da mesma forma, compartilha dados diretamente com outras empresas de tecnologia, incluindo Amazon, Apple, Microsoft e Netflix.

Entre os dados que o Facebook capta, estão inclusive a biometria de mais de 1.000 milhões de pessoas. Ou seja, aproximadamente 15% da população mundial.

Um metaverso do Facebook que consistirá ostensivamente em experiências de realidade virtual, acessíveis por meio dos fones de ouvido Oculus Quest da empresa, apresentaria a oportunidade de analisar todas as atividades do usuário.

Assim, a empresa poderia usar os dados coletados para transformar seu mundo virtual em um ambiente que beneficie seus parceiros de negócios, ainda que em detrimento da privacidade das pessoas.

Na outra ponta, uma série de projetos de metaversos descentralizados estão oferecendo experiências únicas, permitindo que os jogadores assumam o controle do mundo em que habitam e ajudam a criar.

Um exemplo é o The Sandbox, que permite uma ampla gama de oportunidades e que está buscando colocar os usuários no controle total do metaverso.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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