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5 fatos que podem impactar o preço do Bitcoin nesta semana

O Bitcoin começou esta semana tropeçando e lutando para se manter acima de US$ 40.000. Após um recuo de quase 5% nas últimas 24 horas, o BTC está custando, neste momento, cerca de US$ 40.700, seu menor valor desde o final de março.

Conforme destacou o analista William Subber, do Cointelegraph, a maior criptomoeda do mercado parece estar em um impasse. 

Isso porque de um lado há forças macro que podem promover grandes mudanças de tendência. Mas do outro lado, a demanda dos compradores está em baixa, sugerindo um cenário negativo.

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“A combinação desses fatores opostos é a ação do preço que simplesmente parece não saber para onde ir”, destacou.

Em um artigo publicado nesta segunda-feira (11), o analista pontuou cinco possíveis dicas de preço do Bitcoin para esta semana.

Reversão de tendência para o Bitcoin?

Como apontou Subber, o Bitcoin caiu para perto de US$ 40.000 apagando todos os seus ganhos do mês.

E segundo ele, isso pode indicar um novo teste da resistência anterior como suporte. Alguns traders citados pelo analista esperam que esse reteste indique uma reversão de tendência. Credible Crypto, por exemplo, destacou que está aproveitando a baixa para comprar mais BTC:

“Estou comprando na queda. Se você quiser esperar pela confirmação, pode esperar por um fechamento mensal para confirmar”, escreveu.

Credible Crypto observou ainda que o indicador Aroon do BTC, projetado para identificar tendências de alta ou  baixa, ficou otimista.

Da mesma forma, o analista conhecido como Rekt Capital também forneceu uma visão otimista para o BTC. Segundo ele, se o BTC transformar os US$ 43.100 em suporte, pode iniciar um movimento de alta dentro da faixa de US$ 43.100 a US$ 52.000.

Ações pressionadas

Em seu artigo, Subber destacou também que esta segunda-feira está sendo ruim para o mercado de ações:

“É um dia sombrio para as ações até agora. Afinal, a Ásia lidera com perdas generalizadas, graças em grande parte aos últimos bloqueios COVID-19 da China. Tanto o Shanghai Composite Index quanto o Hang Seng de Hong Kong caíram mais de 2% nas negociações da manhã”, ressaltou.

Apesar disso, ele apontou que os analistas estão de olho nas tendências, como por exemplo: a inflação em rápido aumento; as perdas no mercado de títulos e uma aparente incapacidade dos bancos centrais de responder a isso.

De acordo com o analista, a situação ressalta as dificuldades que as ações e os ativos de risco enfrentam atualmente:

“Como os comentaristas concordam que o ambiente inflacionário e as medidas associadas do banco central reduzirão a demanda por Bitcoin e criptomoedas, a verdadeira extensão da realidade econômica já está clara.”

Baixa generalizada?

Conforme destacou Subber, o ex-CEO da BitMEX, Arthur Hayes, afirmou que novas perdas devem preceder os ganhos para o investidor médio com exposição significativa a ativos de risco, como o BTC.

Sobre a crescente correlação das criptomoedas com as ações Hayes comentou:

“A correlação de curto prazo (10 dias) é alta e as correlações de médio prazo (30 dias e 90 dias) estão se movendo para cima e para a direita. Não é isso que queremos. Para eu levantar a bandeira em apoio à venda de moeda fiduciária e compra de criptomoedas antes de um colapso do NDX (30% a 50% de rebaixamento), as correlações em todos os prazos precisam ter uma tendência demonstrativamente menor.”

Sentimento diverge dos mercados tradicionais

Como quarto fator, Subber destacou o sentimento do mercado:

“Tendo percebido a ‘ganância’ nas criptomoedas no final de março, o Crypto Fear & Greed Index agora está firmemente de volta ao território do ‘medo’”, disse.

Conforme destacou o analista, a métrica perdeu metade de sua pontuação normalizada em menos de duas semanas, à medida que os traders ficaram mais receosos.

Em 11 de abril, por exemplo, o Crypto Fear & Greed mediu 32/100, enquanto sua contraparte tradicional do mercado foi mais alta em 46/100, definida como “neutra”.

De qualquer forma, Van de Poppe lembrou os investidores de não negociarem com base em sugestões de sentimentos.

“Todo mundo estava super otimista nos mercados. Mas agora os mercados começam a corrigir e o medo tomou cont. O sentimento não é um ótimo indicador de como você deve negociar normalmente.”

Dificuldade de mineração

Por fim, Subber falou sobre a dificuldade de mineração na rede Bitcoin que deve diminuir apenas 0,4% nos próximos dias.

Segundo ele, o baixo ajuste sugere que as mineradoras permanecem financeiramente dinâmicas nos níveis atuais e não estão lutando, apesar da queda de 10% do BTC.

“Dados adicionais suportam o argumento, com estimativas de taxa de hash do recurso de monitoramento MiningPoolStats também permanecendo em recordes”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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