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4 tipos de traders e seus papéis no mercado de criptomoedas

Os assuntos de trade e profissão trader sempre geram polêmica quando abordados. Os defensores louvam os traders e seus altos ganhos, ao passo que seus detratores criticam a ilusão de dinheiro fácil vendida pelo mercado.

Independentemente da posição, o fato é que a figura do trader é fundamental para garantir a liquidez dos ativos financeiros. Além disso, os traders não são um bloco uniforme, mas sim um grupo que possui diferenças em vários aspectos. Conheça agora quatro tipos de traders e seus papéis no mercado.

Trader sardinha

Assim como o mercado fundamentalista, o mercado de trading também possui sua versão “em conserva.” Neste tipo de trader estão os pequenos clientes de varejo, que geralmente operam com baixo capital e desejam apenas comprar ou vender ativos.

A maioria realiza day trade, ou seja, operações dentro do mesmo dia, e, por conta disso, pouquíssimos conseguem se manter exclusivamente do trading.

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O papel de mercado desse trader é baixo quando analisado individualmente. No entanto, o caso GameStop mostrou que um grupo de traders sardinha pode se unir e realizar grandes estragos.

Por fim, os sardinhas dão pouca atenção às taxas, diferença de lucros entre corretoras e outros aspectos. A maioria tende a negociar em apenas uma ou no máximo duas corretora.

Peixe grande

Os peixes grandes também podem são conhecidos como traders de varejo. Ao contrário dos sardinhas, este trader dispõe de mais capital e, em consequência disso, é mais seletivo nas operações. Por exemplo, eles buscam plataformas onde os spreads e as taxas sejam mais baixos.

Para sempre terem acesso aos melhores preços, os traders de varejo possuem contas nas principais corretoras, geralmente em várias delas. Costumam operar em prazos mais longos e são relativamente ativos.

Além de negociar, estes indivíduos são capazes de fornecer liquidez para muitas corretoras. Em virtude disso, as empresas oferecem spreads reduzidos e taxas relativamente baixas, visando atrair os melhores para sua plataforma.

Baleias

O termo “baleia” é bastante utilizado entre as criptomoedas e geralmente se refere a investidores que possuem mais de 1.000 Bitcoins (BTC) em carteira. Também é possível utilizar o termo trader institucional para se referir a este grupo

Apesar de serem essencialmente investidores de longo prazo, as baleias também realizam trading. No entanto, não fazem uso de plataformas tradicionais, mas sim de mercado de balcão (OTC), pois lá negociam mais rapidamente.

Os traders institucionais também fazem uso de plataformas de derivativos, como opções e contratos futuros. Dessa forma, conseguem montar estratégias de proteção sem precisar vender seu patrimônio.

Por isso, não existe meio termo: buscam a melhor liquidez e as plataformas com baixa latência e tecnologia robusta. Possuem contas na maioria das plataformas, sentem-se à vontade para explorar o mercado e normalmente possuem perto de 100% do patrimônio em criptomoedas.

Estes traders possuem capital suficiente para causar grandes impactos (positivos e negativos) no preço. Contudo, suas operações costumam ser restritas aos criptoativos e boa parte do mercado já precifica seus movimentos.

Investidores institucionais

Os traders institucionais tradicionais também dispõe de elevado capital – muitos deles até possuem fundos de alto risco para operar. No entanto, são mais limitados em relação a operar criptomoedas.

Não é que eles não queiram negociar, mas sim que estão amarrados pela lei. Muitos deles possuem fortunas de trilhões de dólares sob gestão e seguem regras muito rígidas. Por conta disso, esses traders podem ser limitados ou até proibidos de adquirir certos produtos, como criptomoedas.

Caso recebam aprovação, geralmente negociam em plataformas regulamentadas, como a Chicago Mercantile Exchange (CME) ou Coinbase. Outra alternativa é o investimento indireto em fundos de gestoras como a Grayscale, que possui fundos regulados de criptoativos.

No entanto, os investidores institucionais possuem no capital sua grande vantagem, pois conseguem adquirir participações ilimitadas de ativos. Além disso, a entrada desses investidores significa dinheiro novo injetado em mercados, como as criptomoedas, os quais podem experimentar uma grande expansão de preço e demanda em virtude desse movimento.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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