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YouTube é acusado de negligência em processo judicial de fraude da BitConnect

Segundo o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, o YouTube foi citada em uma ação coletiva ligada ao colapso da BitConnect, plataforma de empréstimo de criptomoedas amplamente acusada de fraude.

A paralisação da BitConnect em janeiro deste ano – que se seguiu a uma série de advertências de investidores norte-americanos – desencadeou uma série de processos judiciais envolvendo diversos investidores. A plataforma BitConnect estava ligada à uma exchange de criptomoedas interna e um token, ambas extintas nos meses seguintes (uma vez avaliado acima de US$400, atualmente o token vale menos de US$0,50, de acordo com dados da CoinMarketCap).

Mais tarde, esse processo tornou-se uma ação coletiva consolidada após uma decisão do tribunal em junho, vindo na sequência de reclamações de um inquérito em curso pelo FBI.

O processo acusa o YouTube de negligência em não policiar o conteúdo de seu site – especialmente vídeos promocionais de boosters e afiliados da BitConnect – com mais afinco. Os queixosos escreveram que, no total, os 10 afiliados mais populares da BitConnect “publicaram mais de 70 mil horas de conteúdo não editado, gerando 58 milhões de visualizações e atraindo centenas, se não centenas, de milhares de vítimas.”

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Eles passaram a afirmar:

“Com a adoção de políticas projetadas para impedir que agentes mal-intencionados (como aqueles que solicitam investimentos em esquemas fraudulentos de ponzi) disseminem conteúdo nocivo, ofensivo ou inadequado por meio de sua plataforma, o Youtube deve, por sua própria suposição, aos autores e à classe impedir que tal conteúdo prejudique seus usuários.”

O YouTube, de acordo com o processo, “fracassou como um gatekeeper na atividade de proteger seus usuários”.

O Google – empresa controladora do YouTube – movimentou-se notavelmente em março para proibir anúncios de criptomoedas, incluindo aqueles vinculados às ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês). Essa política entrou em vigor no mês passado.

Em um e-mail para CoinDesk, David Silver, fundador do escritório de advocacia Silver Miller que entrou com a ação coletiva, pediu que a empresa “assumisse a responsabilidade” por seu suposto papel.

“A plataforma permitiu que a BitConnect atingisse centenas de milhares de potenciais investidores, enquanto o YouTube sabia que a BitConnect era uma farsa. Como diz o velho ditado: às vezes, quando você se deita com cachorros, pega pulgas”, escreveu ele.

O Google não respondeu imediatamente à uma solicitação de comentários.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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