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XRP sobe 50% em 24 horas; veja os prováveis motivos

Apesar do processo da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) contra a Ripple e seus executivos, o XRP ainda respira.

Prova disso é que, nas últimas 24 horas, a criptomoeda da Ripple disparou mais de 50%. A valorização nos últimos sete dias é semelhante, 57.88%. No momento da redação deste artigo a moeda digital está cotada a US$ 0,33, ou seja, cerca de R$ 1,76.

Destaca-se que desde que a SEC passou a acusar a Ripple de vender tokens de forma irregular, o XRP despencou de US$ 0,50 para US$ 0,18.

Agora, com a recuperação “surpresa”, especula-se o que pode ter motivado a valorização. 

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Temporada de altcoins?

A primeira audiência da Ripple com a SEC está agendada para o dia 22 de fevereiro. Assim, como não houve notícias sobre o caso nos últimos dias, é improvável que seja esse o motivo.

Por outro lado, conforme observou o analista Jake Simmons, há um fator que pode ter impulsionado o XRP: o sentimento do mercado atual.

Com o Bitcoin batendo recordes atrás de recordes, as altcoins também estão vendo seus preços subirem. O Ethereum, por exemplo, está apresentando uma valorização de quase 60% nos últimos sete dias.

Litecoin (LTC), Cardano (ADA), Polkadot (DOT), Chainlink (LINK) e outras também estão registrando ganhos. Portanto, pode ser que a temporada de altcoins tenha, de fato, começado e o XRP esteja surfando nessa onda.

Ripple publica relatório sobre CBDCs

Outra notícias que pode ter beneficiado o XRP é a do lançamento de um relatório da Ripple na quarta-feira (6).

Em “O Futuro dos CBDCs – Por que todos os bancos centrais devem agir”, a empresa examina desafios e o potencial de uma moeda digital de banco central (CBDC). Além disso, faz uma série de recomendações sobre as CBDCs.

Entre outras coisas, o relatório identifica três desafios principais para superar o “desafio CBDC”. São eles: interoperabilidade, parcerias públicas e privadas e “moedas-ponte” neutras.

De acordo com a Ripple, as CBDCs são como um meio de criar protocolos de pagamento abertos. Paralelamente, facilitam a troca sem atrito de valor através das fronteiras.

“Por sua vez, isso criará infraestruturas de pagamento mais rápidas, baratas e eficientes com taxas de falha mais baixas; maior competição e acesso aos mercados globais; maior acesso a serviços financeiros para populações sem banco; e a soberania do governo sobre a política monetária”, disse Ripple. 

Ainda segundo o relatório, a interoperabilidade depende em parte do uso de ativos de ponte neutra “otimizados para velocidade, escalabilidade e custo”. E é aí onde a Ripple entra.

Afinal, o serviço On-Demand Liquidity da RippleNet permite que as instituições financeiras realizem transações em tempo real em vários mercados globais, usando o ativo digital XRP como moeda-ponte.

Por fim, a Ripple diz que está “trabalhando em estreita colaboração com reguladores e bancos centrais em todo o mundo”.

O objetivo é “desenvolver os protocolos e a infraestrutura que podem ser usados ​​para lançar esses CBDCs.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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