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Wyre recebe novo financiamento e aumenta limite de saques

A plataforma de pagamentos de criptomoedas Wyre informou em sua conta no Twitter na última quinta-feira (12) que recebeu um novo financiamento, que permitirá à empresa aumentar os limites de saques de seus clientes.

Conforme noticiou o CriptoFácil, no dia 7 de janeiro, a empresa com sede em São Francisco comunicou estar modificando sua política de retiradas. Na ocasião, a Wyre impôs limites para saques em sua plataforma. De acordo com o anúncio, os clientes da Wyre só poderiam sacar até 90% de seus fundos.

Mas agora, esse limite foi ampliado devido à nova fonte de recursos. Contudo, a Wyre não informou nem quanto arrecadou com o novo financiamento, nem quem é o seu novo “parceiro estratégico”. A empresa tampouco deixou claro qual é o novo limite de saques.

Em vez disso, disse apenas que “esse capital adicional ajudará a continuar cumprindo sua missão de simplificar e revolucionar o ecossistema financeiro global”.

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“Estamos entusiasmados em compartilhar que hoje recebemos financiamento de um parceiro estratégico que nos permite continuar nosso curso normal de operações”, tuitou a Wyre.

Na sequência, a empresa acrescentou que está orgulhosa de poder continuar a fornecer seus serviços “de maneira segura e sem interromper os saques”. “Retomaremos a aceitação de depósitos e aumentaremos o limite de retirada de 90%, com efeito imediato”, disse a empresa, sem dar mais detalhes.

Wyre perde parceiros em meio a problemas financeiros

Fundada em 2013, a Wyre passou por muitas dificuldades financeiras nos últimos meses com o esfriamento do mercado cripto e com a crise em várias empresas do setor. Em setembro de 2022, por exemplo, a Bolt, empresa de checkout, desistiu de seu acordo de aquisição com a empresa. Em seguida, em dezembro, a Axios relatou que a Wyre teria dito aos funcionários que encerraria suas operações no mês de janeiro de 2022.

Michael Staib, que trabalhou como engenheiro técnico da Wyre, postou em sua conta no LinkedIn no dia 31 de dezembro de 2022 que “a Wyre não continuará sendo um negócio lucrativo”. Isso aumentou os rumores de que a empresa encerraria as suas atividades.

Já no início deste ano, o banco de ativos digitais Juno disse para os seus clientes venderem seus ativos ou então fazerem a autocustódia deles devido a “incertezas” sobre a Wyre. Além disso, a Wyre também encerrou sua parceria com o provedor de carteiras de cripto MetaMask. No dia 5 de janeiro, a MetaMask postou uma atualização informando que a plataforma foi removida de seu agregador móvel e pediu aos usuários que “por favor, não use a Wyre”.

Contudo, apesar dos problemas e do fim de parcerias, a Wyre segue com as suas operações.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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