Economia

Worldcoin é investigada em 8 países, mas WLD já subiu 200% em 30 dias

O controverso projeto Worldcoin, conhecido por distribuir tokens a usuários verificados por meio da digitalização de suas íris, está atualmente sob investigação por autoridades em pelo menos 8 países ao redor do mundo, com a Coreia do Sul sendo a mais recente a se juntar à lista. Apesar disso, a WLD já subiu mais de 200% em 30 dias e hoje custa US$ 7,15.

Em um comunicado recente, a Comissão para a Proteção de Informações Pessoais da Coreia do Sul anunciou o início das investigações sobre a Worldcoin em resposta a uma série de reclamações relacionadas à coleta e processamento de informações pessoais.

Segundo a autoridade sul-coreana, há pelo menos 10 locais no país onde as pessoas estão digitalizando suas íris através de Orbs, uma prática que levanta questões de privacidade e segurança de dados.

A Comissão pretende examinar de perto a coleta e o tratamento de informações confidenciais, bem como a transferência de dados pessoais para o exterior, tudo de acordo com a Lei Sul-Coreana de Proteção de Informações Pessoais. Se violações forem identificadas, medidas serão tomadas de acordo com as leis e regulamentos pertinentes.

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Worldcoin sob investigação

A atenção global sobre o Worldcoin está crescendo, com oito países, incluindo França, Alemanha, Reino Unido, Quênia, Nigéria, Argentina, Espanha e agora Coreia do Sul, investigando suas práticas de verificação de usuários.

A digitalização de íris levanta preocupações significativas de privacidade, já que se trata de dados altamente pessoais e pode levar à falsificação de identidade.

O engenheiro informático e especialista em cibersegurança, José Alejandro Casamitjana, alerta que escanear as íris tem os mesmos riscos que copiar um documento de identificação, já que é um dado único e inalterável.

Desde o lançamento da Worldcoin no ano passado, apenas o Quênia suspendeu suas operações devido a preocupações com privacidade de dados e segurança. Outros países continuam a examinar de perto as práticas do projeto, destacando a crescente preocupação global com a proteção de informações pessoais no setor das criptomoedas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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