Economia

Western Union apresenta pedidos de marcas relacionadas a criptomoedas

A Western Union, empresa multinacional de serviços financeiros, apresentou na última semana pedidos de marcas relacionados à criptomoedas no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos.

Conforme informou o advogado com foco em registro de marcas Mike Kondoudis, os pedidos da Western Union sugerem que a empresa pretende lançar a sua própria plataforma de criptomoedas e um token próprio. Além disso, parece que a empresa de serviços financeiros também tem planos de expandir seus negócios para gerenciar e administrar ativos digitais.

“A Western Union apresentou três pedidos de marca registrada reivindicando planos para: Financeiro + Bancário + Seguros; exchange de moedas digitais + transferências; negociação de commodities e criptomoedas + corretagem; emissão de tokens de valor …e muito mais”, tuitou Kondoudis compartilhando uma imagem com os detalhes dos pedidos de marca.

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Western Union quer entrar no setor de ativos digitais?

Até agora a Western Union não tem investido diretamente na Web 3.0. O máximo que a empresa já fez foi firmar, ainda em 2018, uma parceria com a Ripple, emissora do XRP, para testar pagamentos com a tecnologia blockchain. Contudo, ainda naquele ano, o então CEO da Western Union, Hilmek Ersek, afirmou que os serviços da empresa não aceitariam transferência de criptoativos tão cedo.

De acordo com Ersek, os clientes tendem a ir mais em direção às moedas fiduciárias do que às moedas digitais. Além disso, ele afirmou que os clientes não usavam cripto para pagamentos do dia a dia.

E, de fato, mesmo com o boom dos ativos digitais no ano passado e com muitas empresas aderindo às criptomoedas, a Western Union preferiu se manter distante deste setor; até agora. Afinal, os pedidos de marca podem indicar que a empresa está mudando de ideia com relação a oferecer serviços com ativos digitais.

Vale destacar que, no início deste ano, a exchange de criptomoedas Coinbase começou a testar um programa de remessa para pessoas no México, desafiando o mercado dominado pela Western Union. 

Na ocasião, a exchange afirmou que os seus serviços eram muito mais baratos do que os pagamentos transfronteiriços tradicionais. Mesmo assim, a Western Union continua sendo um dos maiores players do setor global de remessas. 

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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