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Wells Fargo cria contas falsas de clientes e fato ressalta importância das DeFi

A BBC publicou no dia 21 de fevereiro sobre o acordo feito pelo banco Wells Fargo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que consistiu no pagamento de US$3 bilhões. O acordo se deu sobre pelo fato do banco estar criando contas falsas para clientes, acarretando na criação de receitas pela cobrança de tarifas.

O banco admitiu as acusações, que consistem em coletar milhões de dólares em tarifas, utilizar erroneamente informações de clientes e lesar o cálculo de crédito dos mesmos.

O setor bancário na prática

Desde 2018, o Wells Fargo vinha operando sob uma ordem da Reserva Federal dos Estados Unidos que limitava seu crescimento. As atividades exercidas pelo banco que foram penalizadas dizem respeito ao período entre 2002 e 2016.

Durante tal período, o Wells Fargo exigia que seus funcionários batessem metas estratosféricas, razão pela qual atitudes como falsificação de cadastros foram tomadas para cumprir o que se pedia.

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Além da criação de contas, serviços eram acrescentados sem que os clientes pedissem e quantias foram movimentadas entre contas. Indícios apontaram que logo em 2002, gerentes do setor comercial do banco já sabiam do que estava acontecendo. Em 2004, um investigador interno afirmou que as práticas eram uma “praga crescente”.

Episódios como esse mostram a necessidade de um sistema financeiro descentralizado, sem intermediários. O ramo de finanças descentralizadas (DeFi) pode ser uma boa resposta a curto prazo.

O setor de finanças descentralizadas

O setor de DeFi oferece os mesmos serviços, como empréstimos, mas de forma descentralizada. Até então, é a forma mais concreta do discurso de “bancarizar os desbancarizados”, uma vez que oferece alguns dos serviços desta linha sem pender novamente para o ponto único de falha – tão temido na criptoesfera.

A transparência na colateralização dos ativos, além da impossibilidade de ter que pagar por produtos não desejados, são algumas das vantagens que colocam o setor de DeFi muito a frente do setor bancário.

Contudo, nem tudo são flores. Por ainda ser um ramo em seu início, algumas brechas são exploradas, como o recente roubo de US$1 milhão em Ethereum por meio de empréstimos-relâmpago.

De qualquer forma, a não sujeição aos serviços escusos dos bancos por si só já se apresenta como uma grande melhoria.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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