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O segundo trimestre de 2023 mostrou uma queda considerável no volume de negociação de criptomoedas, mais especificamente de 23% nas 10 principais exchanges em relação ao trimestre anterior, de acordo com relatório da empresa de pesquisa cripto TokenInsight.
Esta queda, que representa mais de US$ 8 trilhões em negociações, reforça uma tendência de diminuição do fluxo nas operações de criptoativos. Apesar do declínio geral, a Binance manteve sua posição de liderança, embora tenha sofrido uma queda de 3% na sua participação de mercado, agora pouco acima dos 50%.
Outras plataformas como Bybit, Bitget, MEXC e Huobi registraram pequenos aumentos no crescimento. A OKX, em particular, teve o maior aumento de 1,9%. No entanto, outras, como Gate, KuCoin e Coinbase, tiveram reduções ligeiras, enquanto Upbit teve uma queda mais acentuada, de 2,4%.
Uma das possíveis causas para a queda na Binance pode ser o fim da promoção de taxa zero de negociação, que terminou em março. Além disso, a exchange passou por um escrutínio regulatório durante o trimestre, com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) movendo uma ação contra a empresa.
As quatro principais exchanges, Binance, OKX, Bybit e Bitget, detêm uma participação de mercado combinada de 85%. O volume de negociação Spot dessas 10 exchanges caiu 44,8% em relação ao trimestre anterior, totalizando US$ 1,3 trilhão. Ainda assim, a Binance continuou liderando o mercado Spot com 55,3% de participação.
No mercado de derivativos, o volume de negociação atingiu US$ 6,7 trilhões no segundo trimestre, uma queda de 14,6% em relação ao primeiro trimestre. A Binance manteve seu domínio com uma participação de mercado de 54%.
Dos tokens emitidos pelas 10 principais exchanges, o BGB da Bitget obteve o maior aumento de preço no segundo trimestre, com um aumento de 22,6%. Os tokens LEO da Bitfinex e OKB da OKX também se destacaram com aumentos de 15,4% e 7,1%, respectivamente.
Apesar dos aumentos pontuais, o mercado de criptomoedas no segundo trimestre de 2023 foi marcado pela estagnação em relação ao final do primeiro trimestre, com o valor de mercado total fixado em torno de US$ 1,2 trilhão e o preço do Bitcoin flutuando ao redor de US$ 30.000.
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