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Veterano declara: lucrar com day trade sem estrutura é impossível

Para quem acredita que é possível lucrar com a atividade de day trade sem equipe ou ferramentas profissionais, o ex-diretor de tesouraria do Bradesco, Alfredo Menezes, tem um recado: é “humanamente impossível”.

Segundo o sócio-fundador da gestora Armor Capital, para conseguir se sair bem na atividade, é preciso acompanhar todos os mercados.

Dessa forma, quem opera sem essa estrutura não consegue ganhar dinheiro com a atividade de compra e venda diária de ações.

Maioria perde dinheiro

Em entrevista à EXAME Invest, Menezes disse ainda que enxerga com descrença a entrada de milhares de novos traders na bolsa.

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De acordo com o executivo, que já trabalhou com mais de 150 traders, a maioria perde dinheiro. Isso porque ou falta experiência ou falta informações:

“Eles [grandes bancos] têm o fluxo da economia real. O trader jamais vai saber o fluxo da economia real. Você pode usar algumas ferramentas para tentar identificar. Mas é muito difícil que um cara que nunca trabalhou em tesouraria consiga encontrar o fluxo da economia real”, observou. “E a quantidade de informação que um banco grande tem é muito superior à de qualquer pessoa.”

Cursos para day trade

Sobre a enorme oferta de cursos para day trader, Menezes disse:

“Nenhum curso de fim de semana ou de 40 horas vai formar um trader, muito menos se ele não tiver estrutura. Você vai precisar de [um terminal da] Bloomberg, de [um terminal do] Broadcast, agências de notícias, vai ter que ter consultoria, economista. Eu digo que é humanamente impossível ganhar dinheiro com trading sem uma estrutura enorme e sem estar de olho em todos os mercados. Uma pessoa só não consegue olhar todos os mercados.”

Por outro lado, ele observou que os cursos podem formar bons investidores já que a parte de educação financeira é “muito mais fácil”. Além disso, ele observou que a estrutura necessária para ser investidor é muito menor.

Entretanto, “fazer trade”, segundo o executivo, é uma atividade muito mais complexa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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