Veja quais foram as tendências de 2021 no mercado de criptomoedas

A cada ano desde o surgimento do Bitcoin (BTC), existe pelo menos uma tendência que ganha repercussão no mercado de criptomoedas. Na esteira desse movimento, diversos projetos ganham repercussão e, acima de tudo, geram lucros aos seus investidores.

Por exemplo, uma das primeiras tendências deste mercado foram as sidechains, que prometiam dar maior escalabilidade e funções ao BTC. Em seguida veio o Ethereum (ETH), que espalhou todas essas promessas para o restante do mercado.

Houve tendências cuja duração se mostrou bastante efêmera, como as Ofertas Iniciais de Moedas (ICOs). Outras, como as finanças descentralizadas (DeFi), dão sinais que maior resiliência. Mas em 2021 outras três tendências se destacaram bastante. Confira quais foram elas.

Contratos inteligentes

Os contratos inteligentes não são uma tendência exatamente nova, mas ganharam um novo fôlego em 2021. Isso porque essa tecnologia passou a ser buscada por mais criptomoedas, deixando de ser uma exclusividade de projetos do ETH.

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Como resultado, várias blockchains deram início ao suporte desses contratos. Ao mesmo tempo, essas redes conseguiram fornecer maior escalabilidade e menores custos, competindo duplamente com o ETH.

Nesse sentido, os maiores destaques de 2021 foram para a Solana (SOL), Elrond (EGLD) e Cardano (ADA). As duas primeiras implementaram contratos inteligentes em aplicações como NFTs e até mesmo lançaram suas exchanges descentralizadas (DEX). Com isso, a valorização do SOL e do EGLD está na casa de 11.550% e 953%, respectivamente.

No entanto, a ADA registrou uma queda no seu desempenho ao longo do segundo semestre. Ao contrário de SOL e EGLD, a rede falhou em entregar certos projetos no prazo e seus contratos não ganharam a tração esperada. Mesmo assim, a ADA se valorizou 574% em 2021, até o momento da escrita deste texto.

Play to Earn – Jogar para ganhar

Se você é fã de videogame e gosta de ganhar dinheiro, então certamente 2021 está entre os melhores anos da sua vida. Os jogos play-to-earn (P2E), que começaram a despontar em 2020, ganharam ainda mais relevância e fizeram muitos jogadores enriquecerem.

Esses jogos criados em blockchain possuem suas próprias criptomoedas ou tokens, distribuídos aos jogadores que cumprem as missões estabelecidas. Ao receber os tokens, os jogadores podem utilizá-los para comprar itens no jogo ou vendê-los, embolsando o lucro.

Nesse mercado, o maior destaque foi sem dúvidas o Axie Infinity, cuja febre começou ainda em 2020. O jogo fez muitas pessoas registrarem ganhos mensais de até dois dígitos. Não foi à toa que o token AXS cresceu nada menos que 17.480% em 2021, fruto da grande demanda pelo jogo.

Outros jogos, como Thetan Arena, Gods Unchained e Mir4, ganharam enorme repercussão ao longo do ano. Para 2022, a tendência é que o P2E não seja apenas uma moeda passageira, mas sim que ganhe jogos ainda mais complexos e inovadores, como o aguardado Star Atlas.

E esse mercado não serviu apenas para enriquecimento: de fato, muitos cidadãos de baixa renda, que foram duramente afetados pela pandemia, viram no game uma oportunidade de sair da pobreza. Das Filipinas ao Brasil, os jogadores ganharam poder e independência financeira.

Metaverso

Por fim, nenhuma tendência adentrou o mercado de criptomoedas de forma mais avassaladora do que o Metaverso. Entre os principais temas, esse foi o único que não ganhou destaque com as criptomoedas, mas sim com a gigante Facebook.

No final de outubro, a holding anunciou que mudaria seu nome oficialmente para Meta, uma alusão ao novo objeto de estudo da empresa. A medida imediatamente respingou no mercado, com diversos tokens ligados ao Metaverso disparando de preço em poucos dias.

Dentre as maiores valorizações, os tokens do Decentraland (MANA) e The Sandbox (SAND), nomes mais conhecidos deste mercado, puxaram o carro alegórico das altas. Com valorizações de 3.847% e 13.626%, respectivamente, essas redes popularizaram a criação de avatares e até mesmo terrenos virtuais.

Logo em seguida, pedaços de terrenos no Metaverso começaram a se valorizar, muitos dos quais foram negociados por milhões de dólares. Após esse hype inicial, empresas como Nike e Adidas também criaram seus próprios Metaversos.

Com tantos nomes de peso envolvidos, o Metaverso provavelmente durará mais do que um ano. Ao contrário, ele tende a se consolidar como uma das maiores apostas de 2022.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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