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Vale usa blockchain para vender minério de ferro pela primeira vez

A mineradora Vale anunciou a conclusão de sua primeira transação de minério de ferro utilizando a tecnologia blockchain.

Em um comunicado, a empresa disse que completou na quinta-feira (3) a venda de um carregamento de 176 mil toneladas do produto Brazilian Blend Fines (BRBF).

A Vale informou que o minério saiu do Terminal Marítimo Teluk Rubiah, na Malásia, e foi entregue na China. O destino foi uma subsidiária da Nanjing Iron and Steel Co. (NISCO).

Marco importante para a Vale

Segundo a empresa, este é um marco importante rumo à digitalização do processo de vendas. Isso porque leva a inovação para as transações que normalmente demandam um grande uso de papel.

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Além disso, a iniciativa oferece um nível de serviço mais elevado para os clientes com a previsibilidade na cadeia de valor do aço.

De acordo com o comunicado, a carta de crédito para a transação foi emitida por meio da plataforma de blockchain da Contour.

Já os documentos de navegação e de embarque foram transferidos via eSS DOCS. A transação também teve o suporte dos bancos DBS Bank Ltd e Standard Chartered Bank Malaysia Berhad, disse a Vale.

Segurança e transparência

Ainda no comunicado, a Vale destacou os aspectos positivos da utilização de blockchain no processo:

“A transação integrada permite segurança e transparência de ponta a ponta, com visibilidade em tempo real da documentação para todos os participantes. Também há uma redução significativa da quantidade de emails e papéis utilizados. Além de uma melhor experiência de usuário com o acesso a uma solução única”, destacou a empresa.

A Vale ainda ressaltou que essa transação está alinhada à sua estratégia de se tornar uma empresa mais inovadora e focada no cliente.

Por fim, a empresa disse que busca estabelecer parcerias duradouras para desenvolver soluções inovadoras.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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