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Usuário perde R$ 6 milhões em criptomoedas por usar o endereço errado

Um investidor do protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) Aave cometeu um erro que lhe custou R$ 6 milhões.

O usuário enviou um total de 28.050 tokens para o destinatário errado, resultando na perda milionária e irreversível.

A transação foi feita no dia 3 de outubro, segundo o TokensOops, o serviço que monitora o envio de tokens ERC-20.

No entanto, o erro só foi notado recentemente, mais precisamente na segunda-feira (19).

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“Alguém acabou de perder US$1.134.905 (~3020,40 ETH)! Foram 28.050 AAVE perdidos para sempre, enviados para o contrato.”

Perda milionária irreparável

Caso um usuário envie tokens ERC-20 — que são construídos no Ethereum — para o endereço errado, ele não pode mais recuperar ou transferir os recursos.

Isso porque os tokens ficam presos no protocolo para sempre e não há a opção de resgatar os recursos.

Em resposta ao tuíte do TokensOops, o arquiteto corporativo do Federal Reserve Bank of Chicago, Chase Wright, explicou:

“O ponto aqui é que o AAVE foi transferido para o endereço do próprio contrato, e não para outra conta … Seria como enviar uma carta para o endereço da agência postal em vez do endereço para o qual você deseja enviá-la. Só que não existe a opção ‘retornar ao remetente’.”

Tributo ao protocolo?

Segundo o TokenOops, essas transações errôneas acontecem de forma frequente. No entanto, na maioria das vezes, as operações só envolvem a perda de centenas de dólares e não de milhões de dólares como essa transação.

Por outro lado, nem todos os envios de criptoativos para o endereço do protocolo são feitos por engano.

Isso porque muitos usuários enviam os tokens para endereços inativos ou inacessíveis de forma proposital. Os investidores fazem isso como uma espécie de tributo ao Bitcoin e a outras criptomoedas.

Mas pelo alto valor perdido, muito provavelmente, este não foi o caso.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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