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Uso de stablecoins cresce em países emergentes, aponta relatório da eToro

Indivíduos e empresas estão recorrendo cada vez mais a stablecoins para se proteger contra a depreciação da moeda nacional.

Além disso, as stablecoins também são usadas para enviar fundos para o exterior de maneira rápida e econômica.

O aumento do uso dessas criptomoedas é apenas uma das descobertas de uma nova pesquisa divulgada pela plataforma de investimento social eToro.

O estudo, chamado The Tie, examina os principais fatores que impulsionam o mercado de criptomoedas.

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América Latina e stablecoins

Países como Venezuela, onde a inflação é significativa, estão adotando stablecoins – como o USDT.

Guy Hirsch, diretor administrativo da eToro nos EUA, afirmou:

“Enquanto a cobertura da mídia no segundo trimestre continuou focada no Bitcoin, a verdadeira história emergente dos dados está centrada nas stablecoins.”

Ainda segundo Hirsch, as negociações com stablecoins mostram uma possível mudança relevante no mercado.

Ele completa:

“Os novos valores aportados em stablecoins excederam R$ 25 bilhões em apenas 6 meses. Podemos estar à beira de uma mudança sistêmica, em que os países em desenvolvimento estão procurando uma maneira de ‘sair’ dos sistemas governamentais controlados por decretos.”

Ouro e Bitcoin correlacionados

Ainda segundo a empresa, o sentimento do investidor em torno de Bitcoin e ouro se tornou cada vez mais correlacionado.

Contudo, a correlação com o mercado de ações é ainda maior. Em junho, o preço dos futuros de Bitcoin e ouro se moveu na mesma direção 50% das vezes.

Enquanto isso, o preço dos futuros de Bitcoin e S&P 500 mudou na mesma direção 62% das vezes.

Em relação às altcoins, muitas continuam superando o Bitcoin intra-trimestre.

No trimestre passado, por exemplo, ADA e ETH registraram os maiores saltos de preço: 175% e 70%, respectivamente.

Já o Bitcoin teve um desempenho mediano no segundo trimestre. Dentre os 15 ativos disponíveis na eToro, o BTC teve a oitava melhor performance.

DeFi

A eToro aponta também que o setor de finanças descentralizadas, ou DeFi, tornou-se uma parte importante da narrativa de criptomoedas.

No segundo trimestre, falou-se mais sobre DeFi na mídia do que sobre o halving do Bitcoin.

No entanto, as menções da DeFi à mídia permanecem exclusivamente em publicações nativas de criptomoeda. Apesar do hype, o mercado ainda é extremamente pequeno.

O relatório também inclui entrevistas com alguns dos investidores com melhor desempenho no eToro, compartilhando suas perspectivas únicas sobre onde eles vêem as melhores oportunidades.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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