Tecnologia

Uso do Taproot no Bitcoin dispara, alcançando quase metade das transações

À medida que o final de maio se aproxima, a rede Bitcoin apresenta uma notável mudança: uma em cada duas transações utiliza a atualização Taproot. Essa atualização aumenta a privacidade e a eficiência ao executar transações com Bitcoin, desempenhando um papel crucial para registros no protocolo Ordinals.

As recentes estatísticas demonstram um impressionante crescimento do uso de Ordinals em poucos meses. Segundo dados compartilhados pela DataAlways na Dune Analytics, 46% das transações de Bitcoin agora utilizam Taproot.

Essa porcentagem, além de ser o pico de adoção dessa atualização desde a sua criação, representa um crescimento de 4.500% desde janeiro. Em fevereiro, havia sido relatado um aumento de 1.000% no uso do Taproot.

No entanto, o crescimento do número de registros em Ordinals, forma de registro de um token fungível ou NFT no arquivo Bitcoin, fez com que o número continuasse a subir.

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No início de maio, houve um aumento significativo nos registros de Ordinals, que superaram 2 milhões nos primeiros oito dias do mês. A emissão de tokens BRC-20 ocupa cada vez mais espaço entre esses registros em Ordinais, que passaram de focar em imagens para incluir principalmente texto.

Taproot no Bitcoin

O protocolo Ordinals usa o espaço Witness, ou “testemunha”, das transações com Bitcoin para armazenar dados (imagens, texto, áudio, etc.) em formato hexadecimal na rede. A função foi adicionada ao Bitcoin com a atualização SegWit, em 2017.

Contudo, somente com a aprovação do Taproot em 2021 é que essa função se tornou realmente útil para tal tipo de tarefa, com o limite de tamanho desse campo de testemunha sendo ampliado de 80 bytes para 4 megabytes.

Originalmente, o Taproot visava oferecer mais flexibilidade na construção e execução de transações na rede Bitcoin. Além disso, possibilitava a melhoria da privacidade ao ocultar mais informações sobre as transações.

O crescimento na adoção dessa atualização ilustra a contínua evolução da rede Bitcoin para aprimorar a privacidade e a eficiência das transações.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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